Família e amigos fazem missa de 7º dia para Mayara, musicista assassinada na Capital
Cerimônia ocorre nesta segunda-feira na Paróquia São João Bosco, às 19h
Arquivo –
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Cerimônia ocorre nesta segunda-feira na Paróquia São João Bosco, às 19h
Amigos e familiares da musicista Mayara Amaral, de 27 anos, vítima de latrocínio – roubo seguido de morte, conforme a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, no último dia 25 de julho, se reúnem na noite desta segunda-feira (31) para a missa de sétimo dia em homenagem a jovem.
Pelas redes sociais, familiares informaram que a missa acontece nesta segunda-feira (31), às 19h, na Paróquia São João Bosco. Rua Paraíba, 1787, Campo Grande.
esultou em nota de esclarecimento da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul,
A publicação ressalta que não houve preconceito da polícia no registro do crime e justifica que o roubo seguido de morte é um crime hediondo e tem como proteção não só o patrimônio, mas a vida, cuja pena mínima é de 20 anos de reclusão e a pena máxima, 30 anos de reclusão, e se mantém até o momento.
Forma como o assassinato de Mayara é tratado pela polícia e informado pela imprensa também motivou organização de protestos que devem ocorrer na próxima sexta-feira (4), às 17h (de Brasília), simultaneamente em Campo Grande e São Paulo.
Crime
Mayara foi morta a marteladas, e segundo um dos suspeitos, também foi esganada. Luís Alberto Bastos Barbosa de 29 anos, Ronaldo da Silva Olmedo, de 30 anos, e Anderson Sanches Pereira, 31 anos, foram presos em flagrante pelo crime, na quarta-feira (26).
Em depoimento, Luís afirmou que o responsável por matar a musicista foi Ronaldo. Na versão dele, os três haviam combinado de ir ao motel juntos e foi Mayara quem buscou ele e o comparsa em seu veículo, um Gol modelo 1992. Para entrar no local, ‘Cachorrão’ teria se escondido no banco de trás.
Para a polícia, Luís, que é baterista e já havia tocado com a vítima, detalhou que no Gruta do Amor, ‘Cachorrão’ teria matado Mayara enquanto ele usava cocaína. Afirmou que desde o princípio a ideia era roubar a musicista, mas que se desesperou ao ver o que o amigo tinha feito.
Ainda assim, eles teriam enrolado Mayara em um lençol e a colocado no porta-malas do próprio carro. Para sair, Ronaldo teria se escondido novamente no banco de trás, enquanto Luís dirigia o veículo, sem nenhum acompanhante. Na guarita ele teria pago a conta, de R$ 100, mas não tinha dinheiro para completar a ‘taxa de limpeza’, aplicada porque o local estava cheio de sangue.
Assim, segundo o depoimento, mesmo com as evidências de violência na suíte com hidromassagem, oferecida no Motel por preços entre R$ 60 e R$ 80 por 3 horas, a portaria teria apenas se preocupado com o custo adicional para limpar a ‘sujeira’ na cena do crime. A polícia não foi acionada em momento algum. Ainda de acordo com o suspeito, ele deixou a identidade de Mayara e um número de celular de uma amiga dela na recepção, como garantia de que voltariam para pagar a taxa.
A polícia só compareceu ao motel depois de rastrear os passos de Mayara através do aplicativo Google Maps, que mostrou os locais em que ela esteve nas últimas horas de vida. Equipes da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga, do GOI (Grupo de Operações e Investigações) e da perícia, colheram provas, amostras de sangue e também imagens das câmeras de segurança.
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