Família de Wesner, morto após agressão em lava-jato, agradece equipe médica

Eles foram à Santa Casa, onde jovem ficou 11 dias

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Eles foram à Santa Casa, onde jovem ficou 11 dias

Parte dos familiares de Wesner Moreira da Silva, de 17 anos, adolescente agredido, com um compressor de ar, no lava-jato onde trabalhava retornou à Santa Casa, para agradecer os cuidados oferecidos ao jovem durante internação de 11 dias. Wesner morreu, no último dia 14, após uma parada cardíaca e o reencontro da família com os profissionais ocorreu na sexta-feira (17). 

A família frizou, durante reencontro, que os dias de dor, medo e pesar eram amenizados a cada atenção dedicada a Wesner e aos parentes.

De acordo com, Elson Ferreira, tio de Wesner, o sobrinho nunca se queixou do hospital ou de algum atendimento, mas fazia questão de sempre conversar com a equipe de enfermagem que lhe fazia visitas durante o todo o dia. 

“Ele fazia questão de elogiar os profissionais que o atendiam, eram muitos votos positivos que motivaram ele a lutar até o fim. Em todos os dias que permanecemos aqui, nunca nos faltou nada”, relatou. A prima, Patrícia Brites, que acompanhou o paciente em vários dias de internação, também elogiou a humanização do atendimento. 

Muito emocionada, Marisilva Moreira da Silva, a mãe de Wesner, foi a mais breve em sua homenagem. “Aqui na Santa Casa eu encontrei os anjos que Deus mandou para cuidar do meu filho”. Dona Mari, como é chamada, foi aquela que, em todo o tempo, buscava em Deus as forças necessárias para continuar e, principalmente, para encorajar o filho a lutar o quanto podia. 

“Eu ia pra casa descansar, mas meu coração ficava “internado” no hospital junto com meu filho. Tive muitos consoladores, que me seguravam quando eu caía, por isso hoje eu sou muito grata à toda equipe médica, enfermeiros e técnicos, aos psicólogos e todos que estiveram presente comigo nesse momento de dor”.

A família ainda luta por Justiça, mas reuniu forças em gratidão ao hospital. “Eu tenho um grande sonho de reencontrar aqueles que tentaram a todo momento trazer o meu tesouro de volta, mas sei que isso é difícil por conta da rotina corrida de cada um dentro do hospital. Deixo registrado aqui minha gratidão por tudo. Desejo aos profissionais do Pronto Socorro, Cti’s e segundo andar, onde ele ficou internado, que recebam de Deus tudo em dobro por aquilo que fizeram pelo meu filho”, finalizou a mãe.

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