Dourados vai ganhar aldeia urbana para abrigar Terena, Guarani e Kaiowá que vivem na lona
Cerca de 1500 famílias indigenas precisam de casas em Dourados.
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Cerca de 1500 famílias indigenas precisam de casas em Dourados.
A cidade de Dourados vai ganhar a sua primeira “aldeia urbana”, a exemplo da que já existe em Campo Grande. Até novembro começará a ser construído um conjunto habitacional com trezentas casas populares financiadas com recursos do programa Minha Casa Minha Vida.
As casas serão feitas numa área de cerca de onze hectares a poucos metros da Perimetral Norte e contígua com a Reserva Indígena que tem uma população de mais de 15 mil pessoas que vivem em apenas 3500 hectares.
Atualmente conforme dados de entidades que defendem a causa indígena cerca de 1500 famílias estão morando em barracos de lona na reserva de Dourados. As famílias que serão beneficiadas com estas casas serão escolhidas dentre um cadastro que está sendo feito nas aldeias do município.
A aldeia urbana também vai beneficiar as oitenta famílias indígenas que estão ocupando uma área dentro da cidade chamada por ele como a terra indígena “Nhu Porã” e grupos de desaldeados.
O projeto da aldeia urbana foi feito pela Associação Indígena Puxarará que já tem experiências na construção de casas para índios em várias regiões de Mato Grosso do Sul.
O engenheiro Civil Evódio Vargas, da Puxarará afirmou a entidade protocolou no dia 8 de maio o projeto na Caixa Econômica Federal e espera começar as obras no mais tardar em novembro com prazo de 24 meses para a conclusão.
Pertencente a etnia Terena, Evódio foi o primeiro índio brasileiro a se tornar engenheiro civil e ao longo da sua carreira tem trabalhado para construir casas paras aldeias e na elaboração de projetos sustentáveis de habitação.
Serão investidos pelo Ministério das Cidades, segundo Evódio, cerca de R$ 25 mil para construir a aldeia que representa o resgate da dignidade de muitas famílias indígenas que moram em barracos de lona, sem água tratada, sem energia elétrica e coleta de lixo.
As famílias contempladas vão pagar durante dez anos uma prestação mensal que vai variar de R$ 40,00 a R$ 80,00 conforme a renda declarada. “A Reserva Indígena de Dourados já dentro da cidade de agora com esta aldeia urbana, definitivamente esta comunidade estará inserida na vida de todos”, finalizou o engenheiro.
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