Contra ‘cura gay’, grupos LGBTs protestam na Avenida Afonso Pena

Justiça permitiu tratar homossexualidade como doença

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Justiça permitiu tratar homossexualidade como doença

Integrantes e simpatizantes de movimentos LGBTs (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) realizaram na tarde deste sábado (30), em Campo Grande, uma marcha contra a decisão da Justiça do Distrito Federal que permite tratar a homossexualidade como doença. Os participantes percorreram um trecho da Avenida Afonso Pena.

Em entrevista ao Jornal Midiamax no último dia 19, uma das organizadoras, a promotora de eventos Sarah Rezende,  explicou que a mobilização pretende garantir que as próximas gerações que estão por vir não passem pela tortura psicológica que é ter sua sexualidade tratada como doença. “Tenho amigos homossexuais e vejo o que eles passam em casa, nas ruas, e acontecer isso é um absurdo, piora o preconceito”, protestou. 

Diversas cidades brasileiras aderiram ao ato contrário a decisão e reunião um grande público. Para a Capital a expectativa era de 1 mil pessoas comparecessem a Praça do Rádio, concentração da marcha. 

A decisão, do juiz Waldemar Cláudio de Carvalho atende parcialmente ao pedido da psicóloga Rozangela Alves Justino em processo aberto contra o Conselho Federal de Psicologia, que aplicou uma censura à profissional por oferecer a terapia aos seus pacientes. Esse tipo de tratamento é proibido desde 1999 por uma resolução do Conselho Federal de Psicologia. O órgão disse que vai recorrer.

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