Funcionários não receberam salário

Os funcionários terceirizados da empresa Máximus, que prestam serviço no Maria Aparecida Pedrossian, fizeram uma manifestação e uma paralisação geral na manhã desta terça-feira (10). A paralisação impactou no horário de almoço dos pacientes e acompanhantes. 

Eles estão sem receber o último salário e também, sem a segunda parcela do 13º salário e os benefícios como horas-extra, vale-alimentação e vale-transporte. São 130 funcionários da manutenção, nutrição, banco de leite e laboratórios que estão sem receber. De acordo com o vice-presidente Steac-MS (Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Asseio e Conservação), Tom Jean Ramalho, a folha de pagamento atrasada totaliza R$ 365 mil e a média salarial dos trabalhadores é de R$ 1,5 mil. 

Segundo Ramalho, a empresa não comunicou o sindicado de uma previsão para o pagamento dos funcionários. “São somente promessas que não foram cumpridas. Vamos esperar voltar o judiciário, e ver as medidas que podemos tomar”, explica. Conforme o sindicalista, a empresa começou a prestar serviços ao hospital em 2015 e manteve as obrigações em dia por pouco tempo, por isso, os atrasos se tornaram alvo de uma ação no MPT (Ministério do Trabalho e Emprego).

Os funcionários reclamam que por conta do atraso, não conseguem manter as contas em dia e, por se tratar do começo do ano, possuem uma sério de compromissos como: IPTU (Imposto Territorial Predial Urbano) e IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores). Além disso há entre os trabalhadores, casais o que deixa a família inteira sem provimentos. 

A greve os terceirizados começou no dia 5 deste mês, quando o prazo para o pagamento da segunda parcela do 13° terceiro salário venceu. Com o não pagamento do salário no dia 6, a greve ficou ainda mais forte. 

A Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) informou por meio de nota, no dia 5 deste mês, que a pendência sobre o repasse de dezembro para a empresa estava sendo resolvida. 

“Cabe ainda ressaltar que a empresa é obrigada, por contrato, a arcar com os pagamentos dos seus funcionários, quando somente uma parcela está em atraso”, informou. Ou seja, a terceirizada deveria manter os salários e verbas trabalhista em dia, ainda que a União não efetue o repasse em dia, pois é o que determina o contrato. 

Foto: Cleber Gellio