Cerca de 6 mil professores municipais esperam pagamento do 13º salário

Número corresponde aos ativos e aposentados

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Número corresponde aos ativos e aposentados

Apesar da ação judicial solicitando bloqueio de bens da Prefeitura de Campo Grande, cerca de seis mil professores, ativos e aposentados, ainda não receberam valor integral do décimo terceiro salário. A categoria esperava que o benefício fosse depositado até o dia 20 de dezembro de 2016, porém, até esta quarta-feira (3) não foi efetuado e não há previsão de pagamento. 

O presidente da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública) ,  Lucílio Nobre, explica que a ação ainda não foi julgada e que a decisão deve ser anunciada a partir da próxima semana, quando encerra o período de plantão judiciário.

“O juiz explicou que durante o período de plantão, não poderia solicitar o bloqueio de bens da Prefeitura. Eles retornam no dia 9, acreditamos que logo depois disso nossa ação será julgada”, declara.

Nobre diz ainda que a categoria aguarda uma reunião com o chefe da administração municipal, Marquinhos Trad (PSD), a fim de discutir o assunto.

“Ontem solicitamos reunião, mas fomos informados de que o Prefeito está com agenda bastante lotada, mas que teremos uma audiência com o chefe de gabinete e com o  secretário Municipal de Fazenda, Orçamento e Finanças, Pedro Pedrossian Neto. Com isso esperamos garantir os pagamentos”, afirma.

Até o momento apenas professores convocados receberam o valor integral do 13º salário. Conforme registros da ACP, aproximadamente seis mil concursados, entre ativos e aposentados esperam o pagamento do benefício.

“Todos os convocados receberam. Em dezembro a Prefeitura pagou R$ 1.500 e ontem depositou mais R$ 1 mil, porém, os aposentados não receberam esse valor que foi pago ontem. Ao todo aproximadamente seis mil professores esperam o pagamento. No caso dos inativos, estamos em conversa com o IMPCG [Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande], porém, como ainda estão em fase de transição ainda não temos um posicionamento”, explica.  

O chefe do IMPCG, Lauro Davi, afirma que situação foi encaminhada para a Secretaria Municipal de Fazenda, Orçamento e Finanças. A equipe de reportagem do Jornal Midiamax tentou falar com o secretário Pedro Pedrossian Neto, responsável pela pasta, mas não conseguiu contato. 

 

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