Buracolândia: chuva atrapalha e operação tapou só 10% dos buracos

Algumas vias exigem recapeamento 

As fortes e constantes chuvas que tem caído em Campo Grande neste começo de 2017 tem atrapalhado o serviço de tapa-buraco, já que a enxurrada transforma alguns buracos em crateras, é o que concluiu a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), que revelou ter tapado cerca de 25 mil dos 250 mil buracos existente nas ruas da Capital.

O município citou o caso da Rua Minas Novas, uma das vias de acesso à região das Moreninhas, onde a enxurrada destruiu 224 metros de asfalto, transformando um buraco pequeno em uma cratera.

Neste caso, foi necessário a aplicação de mais de 16 tonelada de CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente), o que corresponde, segundo a Prefeitura, a mais de 5% do material asfáltico usado em um dia em toda a cidade.

A Sisep diz que ter 20 equipes nas ruas, que fecham em média 950 por dia em Campo Grande. Porém, alguns pontos, como o já citado, e outros como cruzamento das Ruas Rui Barbosa com a Rua Tonico Barbosa, onde houve rompimento da tubulação da drenagem, diminuem o ritmo de trabalho das empresas à serviço do município.

Ontem, terça-feira (7), as equipes de tapa-buraco iniciaram os trabalhos em pontos críticos da cidade, como cruzamento das ruas Gardênia e Centáurea, no Bairro Cidade Jardim, e em crateras como as existentes na Rua das Garças. Segundo a Sisep, desde a última semana o município mantém equipes em vias de grande fluxo como a Avenidas Salgado Filho,  Cônsul Assaf Trad, Manoel da Costa Lima, Euclides de Cunha e Rua  Albert Sabin.

Durante a chuva que atingiu Campo Grande, na tarde desta terça, por exemplo, boa parte do asfalto do cruzamento das Ruas 25 de dezembro e Dolor de Andrade, no Bairro Monte Castelo, em Campo Grande, foi levado pela força da enxurrada.