Asfalto mais caro: Prefeitura anuncia revisão de convênio com Exército
Parceria foi firmada na gestão de Bernal
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Parceria foi firmada na gestão de Bernal
Anunciada ainda na gestão de Alcides Bernal (PP), o convênio da Prefeitura de Campo Grande com o Exército Brasileiro para recapeamento das ruas Guia Lopes, Brilhante, Marechal Deodoro e Bandeirantes (chamado de corredor do transporte coletivo sudoeste), será revisado pela administração de Marquinhos Trad (PSD), depois da constatação de que a obra a ser executada pelos militares sairia mais caro do que valor orçado por empreiteiras.
“Estamos dando a este convênio o mesmo tratamento aplicado em relação a todos os contratos, determinado por um decreto do prefeito. Todos estão sendo avaliados quanto a sua legalidade e com revisão das planilhas de custo”, afirmou o secretário municipal de infraestrutura, Rudi Fiorese.
Segundo a administração de Marquinhos, a gestão de Bernal não levou em conta a montagem do canteiro de obras por parte do Exército, que custaria R$ 4,5 milhões, o que eleva o valor orçado para recapeamento, R$ 19,5 milhões, para R$ 24 milhões.
“Tivemos uma primeira reunião com os representantes do Exército e eles foram muitos receptivos aos nossos argumentos”, pontuou Fiorese, que revela que na planilha das empresas o preço final da obra seria de R$ 21,9 milhões e outros R$ 2,4 milhões de custos indiretos, um total de R$ 24,3 milhões.
Ao todo a obra tem 12 quilômetros de extensão, e a ordem de serviço para início dos trabalhos deve ser assinada no começo de fevereiro. A intenção da Prefeitura é diminuir o valor final da obra em até 10% os chamados custos indiretos, como montagem do canteiro e depreciação de equipamentos.
O primeiro trecho a ser recapeado, de 2,3 quilômetros, será na Rua Guia Lopes, entre a avenida Afonso Pena e a Rua Brilhante, orçado em R$ 800 mil. No final da gestão de Bernal, o município antecipou aos militares R$ 1,4 milhão para as obras.
Todavia, a Prefeitura explica que a ordem de serviço só será expedida após conclusão da revisão do orçamento apresentado pelos militares, relatório feito por técnicos da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos).
De acordo com a secretaria, caso não haja uma revisão dos valores a obra do Exército sairia 8,75% mais cara do que se fosse feita por uma empresa privada.
A Sisep ainda pontua que na modalidade de convênio cabe ao município antecipar recursos para que o Exército realize a obra, e depois buscar ressarcimento junto a um financiamento de R$ 110 milhões, contratado ainda em 2013 junto à Caixa Econômica Federal, como parte de um projeto de mobilidade urbana.
Notícias mais lidas agora
- Chuva chega forte e alaga ruas da região norte de Campo Grande
- Há 13 anos, casa no bairro Santo Antônio é decorada por Elizabeth com enfeites únicos de Natal
- Pais são presos após bebê de 2 meses ser queimado com cigarro e agredido em MS
- VÍDEO: Moradores denunciam mulher por racismo e homofobia em condomínio: ‘viadinho’
Últimas Notícias
Taxas avançam com mensagem dura do Copom e pessimismo fiscal
Em meio ainda à maior cautela no ambiente externo
Câmara aprova fim da cobrança de roaming entre países do Mercosul
O texto segue para análise do Senado
Rompimento de fibra ótica deixa serviços de prefeitura em MS fora do ar
Prefeitura de Corumbá ficou com serviços fora do ar nesta quinta
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.