Alunos se destacam com projeto que evita atropelamento de anta e zoológico para cegos

As duas equipes representarão o MS em Brasília (DF)

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As duas equipes representarão o MS em Brasília (DF)

Duas equipes de robóticas da escola Paulo Freire se destacaram em uma etapa regional da FLL ( First Lego League) realizada no últimos dias 17 e 18 em Curitiba (PR). O FLL é considerado uma das maiores competições mundiais de robótica  e envolve jovens de  9 a 16 anos.

A equipe Dominidrois que sagrou-se campeã na modalidade Designer Mecânico e vice-campeã na modalidade Mesa apresentou o projeto de um zoológico adaptado para defientes visuais. 
 

Avaliada nos quesitos Pesquisa, Designer e Core Values, a Hephaestus ficou em terceiro na Modalidade Champion Award, com uma proposta de prevenção a atropelamentos de antas em estradas. Os prêmios qualificam as duas equipes a representarem o Mato Grosso do Sul na etapa Brasileira, que ocorrerá em Março de 2017 em Brasília.

Prevenção de acidente

De acordo com alunos, a cada ano, há a redução de 1% da população total e a morte de 48 antas nas estradas do Pantanal. Para solucionar o problema, os estudantes criaram um rádio colar, dotado de uma fita reflexiva, que segundo eles é capaz de diminuir os acidentes rodoviários. No projeto, é implementado um dispositivo de fuga que imite um som similar a de um predador ao identificar o farol do veículo.
 

Pesquisa apresentada pela Equipe Dominidroids

Após uma visita no Ismac (Instituto Sul-Mato-Grossense de Assistência ao Cego) os estudantes descobriram que a maioria dos deficientes visuais nunca tiveram contato com animais silvestres e nem tinham ido a um zoológico.

Com base nestes problemas foi criado o projeto Blind Zoo, que é um zoológico com acessibilidade para deficientes visuais, e que só receberá animais incapacitados de voltar a natureza.
Nesse zoológico os animais não ficariam em jaulas, e sim em um grande recinto que terá um aspecto de seu habitat natural. Lá eles poderiam conviver com outras espécies.

Ainda segundo os alunos,  os deficientes visuais recebem na entrada, um dispositivo de áudio pessoal. Quando o visitante pressionar o botão que ficará num pedestal em frente ao habitat do animal, o aparelho reproduzirá um áudio fazendo uma descrição do animal e o som que o mesmo emite.
Para auxílio do deficiente visual, o zoológico estaria repleto de pisos táteis e placas com escritas em braile e imagens de animais em relevo. No final estará disponibilizada uma área cheia de animais empalhados, onde poderão tocá-los.

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