Defensoria quer saber qual o motivo para demora em entrega de prédio

A Defensoria Públicada do Estado de Mato Grosso do Sul instaurou um procedimento para apurar os motivos que levaram o governo do Estado a deixar o novo prédio da (Unidadde Educacional de Internação) de em abandono, mesmo três anos após sua inauguração. 

A investigação tem em vista entender qual é o motivo para a demora da entrega e ativação do novo prédio, que já foi alvo de depredações, furtos de materiais elétricos e atos de vandalismo, e tem de passar por reformas.

Para a construção do prédio, foram investidos R$ 8 milhões pelo governo do Estado. A nova sede da UNEI Tia Aurora foi inaugurada em dezembro de 2014, para suprir o déficit da unidade antiga.

Em junho de 2016, o deputado estadual Eduardo Rocha (PMDB) chegou a solicitar à Secretaria de Estado Casa Civil e à de Segurança Pública que o prédio fosse ativado imediatamente, tendo em vista que a UNEI Tia Aurora operava 83% acima de sua capacidade.

Na época, haviam 22 menores internos na unidade, que tem capacidade para apenas 12. O governo de MS chegou a licitar uma reforma para o novo prédio. 

A licitação for vencida por R$ 641 mil pela empreiteira Engenharia Gimenez, de Campo Grande. Detentos do Semiaberto de Três Lagoas também foram empregados nos serviços de limpeza do prédio abandonado.

A Defensoria Pública ainda irá apurar se o efetivo de agentes empregados na UNEI Tia Aurora em funcionamento é compatível com o número de detentos. A promessa é de que o novo prédio da unidade seja entregue ainda em 2017.

A investigação está sendo conduzida pela defensora pública Cláudia Bossay Assumpção Fassa, coordenadora do Núcleo de Ações Institucionais e Estratégicas.