VÍDEO: bocas de lobo viram armadilhas na Euler de Azevedo

Acidentes são constantes

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Acidentes são constantes

Problema de buracos que atingem, sem exceção, todos os bairros de Campo Grande não alivia nem a situação das caixas coletoras que promovem as drenagens das águas pluviais nas ruas e avenidas da cidade. Esburacadas, as bocas de lobo tornaram-se armadilhas para condutores e pedestres que trafegam pela Avenida Euler de Azevedo. Um VÍDEO gravado por um leitor do Jornal Midiamax mostra as condições do local.

Segundo relatos de moradores e comerciantes, o problema ocorre em toda a extensão da via e provoca incontáveis acidentes na região. Os prejuízos de quem cai nessas armadilhas chegam até R$ 1 mil, conforme as informações.

Amanda Gabriele de Almeida, de 22 anos, é dona de um restaurante localizado na Avenida, mais precisamente na frente da Rua Sacramento, que já é marcada por um enorme buraco que se mistura com a instalação da boca de lobo. Ela diz que com frequência o marido é chamado para socorrer alguma vítima do problema de infraestrutura do local.

“Esse buraco está aí há tanto tempo que o vemos mais que a nossa família. Está assim há uns quatro anos já. Tem acidente quase todo dia. Caminhão, carro, pedestre, nada escapa e o estrago é grande. Conhecemos uma moça que teve prejuízo de R$ 1 mil”, relata.

Segundos as informações, várias reclamações sobre a situação foram registradas na Prefeitura, mas nenhuma solução foi adotada até a manhã desta quarta-feira (14). “Já reclamamos. As equipes chegaram a vir, fotografaram, mas não voltaram para resolver o problema”, afirma.

Há 72 anos na região, o aposentado Valdemir Pereira Terra, de 75 anos, diz que viu o problema surgir e piorar com o passar do tempo. “Vi tudo isso começar. A situação aqui está péssima e se torna muito perigosa. Não tem nenhuma assistência e é preciso paciência para andar na avenida”, observa.

Motorista de uma empresa de refrigerantes, que realiza entregas na região, Ademilton da Silva, de 44 anos, diz que o problema ocorre em toda a avenida. “Está assim de ponta a ponta. É perigoso. A gente para o caminhão com medo de afundar a qualquer momento. Fico muito inseguro em parar por aqui”, declara. 

A equipe de reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura para obter um posicionamento sobre a situação, mas até o fechamento deste texto não obteve resposta.

Veja o VÍDEO gravado por um morador da região.

Conteúdos relacionados