VÍDEO: alunos de medicina fecham rua contra ‘superlotação’ de curso
Acadêmicos questionam ingresso de alunos sem vestibular
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Acadêmicos questionam ingresso de alunos sem vestibular
Os alunos do curso de medicina da Uniderp (Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal) bloquearam a Rua Ceará, na manhã desta quinta-feira (7), em um protesto contra uma possível superlotação do curso, com o ingresso de novos acadêmicos, por meio do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil). Com faixas e gritando palavras de ordem, os manifestantes pediam a presença da reitora da universidade no local.
A estudante Ana Vitória Guterres, do 1° ano de medicina, diz que de acordo com uma portaria do MEC (Ministério da Educação), não poderia haver o ingresso de alunos no meio do ano, sem um vestibular próprio da instituição. Porém, o que a reitoria pretende fazer, segundo os estudantes, é abrir mais vagas, que seriam preenchidas por alunos do Fies. Ou seja, pessoas que fizeram o vestibular no começo do ano, indo contra as regras do MEC.
O problema causado pelo ingresso de novos alunos seria uma superlotação, precariedade no ensino e na infraestrutura. “Queremos preservar a qualidade do curso. Não tem estrutura física, nem campo de estágio. Precisamos da construção de um hospital escola”, diz a estudante.
Entre as requisições dos alunos está a construção do hospital escola e até lá, o convênio com pelo menos mais dois hospitais, para que os futuros médicos possam estagiar. Atualmente, há somente a Santa Casa como campo de estágio. Ainda segundo Ana Vitória, os estudantes querem que a reitora faça um compromisso, de que pelos próximos 3 anos, não vai abrir mais vagas até reestruturar o curso.
Conforme os estudantes, atualmente há 158 acadêmicos no 1º ano do curso. Com a abertura de 48 vagas, totalizaria 206 alunos, sendo que o programado, seria no máximo 120. De acordo com o estudante Otávio Tanus, do 6 ano de medicina, os alunos da sala dele avaliam, forma de protesto, zerar o Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) deste ano.
Tanus diz que foi feita uma reunião com a reitora e exposta a possibilidade de zerar o Enade. A reitoria teria garantido não haveria mais ingressos. Porém 15 dias depois, voltou atrás e os estudantes foram surpreendidos com a confirmação de novas vagas seriam abertas. “A qualidade só cai. Os professores não dão conta e já estão desmotivados”.
Outro lado
A Uniderp se posicionou sobre o protesto por meio de nota. Leia na integra.
Neste mês de julho, o Ministério da Educação (MEC) autorizou a abertura de 48 novas vagas para o curso de Medicina da Uniderp: uma turma será formada apenas com os ingressantes do próximo semestre e docentes serão contratados para atender a todas às demandas dos acadêmicos com excelência educacional.
Em comparação às demais instituições de ensino superior públicas e privadas que oferecem o curso no país, a Uniderp reitera que a graduação da unidade tem o maior Conceito Preliminar de Curso Contínuo (CPC), um importante indicador de qualidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Comprometida com a transparência e a formação de profissionais capacitados para atuar na área da saúde, a Uniderp permanece à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais.
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