Sobrado fechado preocupa moradores no Otávio Pécora
É possível ver restos de construção pela fresta do portão
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É possível ver restos de construção pela fresta do portão
Um sobrado, localizado na rua Galo da Serra, no bairro Otávio Pécora, se tornou motivo de preocupação para o moradores da rua. É que fechado há quase 3 anos, os moradores suspeitam que o local tenha virado foco do mosquito Aedes Aegypti.
Dona Helena Neri de Lima e Silva, de 84 anos, do lar, diz que uma família morava no sobrado, mas se mudou há cerca de 3 anos e desde então ninguém mais viveu no local.
A casa entrou em reforma e nunca foi finalizada. É possível ver restos de construção pela fresta do portão, como: latas de tintas abertas, vigas, entre outros materiais. Grande parte dos entulhos estão ao relento.
Pelo que se vê de fora é provável que haja focos do mosquito. Para dona Helena não há dúvidas sobre isso. Mas para ter certeza precisaria que a Prefeitura fizesse a fiscalização. O problema é que ela diz já ter ligado diversas vezes na Prefeitura e até agora ninguém foi lá visitar. “Já perdi as contas de quantas vezes liguei. Até agora ninguém veio aqui”, reclama.
Vítimas do mosquito
Ela mesma já foi vítima do mosquito, assim como a filha, Rita de Cássia Neri, 46 anos, do lar. Dona Helena diz que pegou dengue em três ocasiões e afirma não querer nunca mais passar pela dor que viveu nos dias da doença. “É horrível. A gente não consegue comer, dormir. Sente ânsia e febre o tempo todo. É uma sensação muito ruim!”, enfatiza.
Já a filha dela, Rita de Cássia Neri, 46 anos, do lar., está doente. No momento em que fechávamos a matéria ela estava no hospital tomando soro. Por telefone contou que pegou a doença pela primeira vez e que a sensação, assim como a mãe descrever, é terrível. “Estou sentindo muita dor. É dor de cabeça, dor no corpo. Uma dor que não acaba”, reclama.
Cuidando do terreno
também morador da rua, Fernando Gomes, 36 anos, laboratorista, faz a sua parte. Limpando o terreno da casa nesta manhã, ele diz que todos precisam fazer o mesmo, inclusive os donos do sobrado, que segundo ele, faz dias não aparecem para ver como esta a situação dentro do imóvel. “Tem tempo que não vem ninguém na casa. Não dá para saber se está cuidada ou não, mas a gente se preocupa, ainda mais, que temos criança”, finaliza.
Prefeitura
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa entre às 12 e 13 horas, mas ninguém atendeu ao telefone.
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