Só Omep recebe salário e Ceinfs seguem com funcionamento parcial

Tralhadores da Seleta ainda estão sem salários

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Tralhadores da Seleta ainda estão sem salários

Com atraso, o salário dos trabalhadores da Omep (Organização Mundial para Educação Pré-Escolar) foi pago na última quarta-feira (9). Porém, como os terceirizados da Seleta (Sociedade Caritativa e Humanitária) ainda não receberam, o funcionamento dos Ceinfs (Centro de Educação Infantil) segue prejudicado. 

O atraso no pagamento afetou aproximadamente 4 mil terceirizados que trabalham no Ceinfs, nos Cras (Centro de Referência de Assistência Social) e nas próprias instituições, para gerir o convênio das entidades com a Prefeitura de Campo Grande.

A paralisação foi anunciada na manhã de terça-feira (8). Em ofício enviado à Semed (Secretaria Municipal de Educação) e às duas entidades, o Senalba-MS informou sobre a situação dos terceirizados.

“Tendo em vista que vossas senhorias [Omep e Seleta] informam que não realizarão o pagamento do salário de outubro/16 tampouco fornecerão o vale transporte, por ausência de repasse do valor do convenio pelo Município de Campo Grande-MS, situação esta que vem se repetindo mensalmente e gerando prejuízo aos trabalhadores, notificá-los que os empregados procederão a paralisação por tempo indeterminado a partir das 6h do dia 9 de novembro de 2016 até que se regularize a situação”.

Na última quarta-feira (18), pelo menos 18 dos 99 Ceinfs deixaram de atender as crianças. Cerca de 90% da categoria aderiu a paralisação.

O atraso no pagamento do salário dos terceirizados tem se repetido mensalmente. O salário, que deveria ser pago no 5° dia útil, tem sido pago sempre com atraso. A situação é causada pela discordância nos repasses entre as entidades e a Prefeitura.

Em outubro, os funcionários  só conseguiram receber o salário no dia 17, depois de mais de duas semanas de atraso. No mês seguinte, atraso do repasse da Prefeitura, greve dos bancários e a fusão entre o HSBC e o Bradesco também atrasou o acesso ao ordenado. 

Conforme o sindicato, há dois anos, a categoria não recebe aumento salarial. As remunerações variam entre  entre R$ 880,00 e R$ 963,26.

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