Sem-terra deixam área de proteção ambiental de Itaipu em MS após negociação
Ameaçavam desmatar toda a área de 700 hectares
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Ameaçavam desmatar toda a área de 700 hectares
A PMA (Policía Militar Ambiental), cidade a 459 quilômetros de Campo Grande, participaram nesta terça-feira (19) das negociações com os sem terras para a liberação da BR 163 e saída do Refúgio Biológico de Maracaju, ocupados nesta manhã.
De acordo com a polícia, houve contato com a liderança sobre a ocupação da BR 163. No próprio local, iniciaram-se as negociações com os líderes para a saída do Refúgio de Maracaju.
Os sem terras ameaçavam desmatar toda a área de 700 hectares dentro do Brasil, localizada em Mundo Novo. O líder inclusive afirmou em entrevista a uma rádio de Mundo Novo que efetuaria o desmatamento.
As lideranças dos sem terras do movimento Frente Nacional de Luta (FLN), que haviam saído da BR 163 e ocupavam o Refúgio Biológico de Maracaju, participaram de uma reunião com o comandante da PMA de Mundo Novo, o prefeito e sua assessoria. Depois de advertido sobre os possíveis problemas e responsabilidades relativos ao desmatamento da área protegida, garantiu não degradar a vegetação e retirar o pessoal da área.
Os sem terras solicitaram e os negociadores garantiram uma agenda com a diretoria de Itaipu, Incra e representantes da Secretaria Estadual Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, o que possibilitou o acordo de saída da área de proteção ambiental. Do local da reunião, a PMA foi ao refúgio com as lideranças para acompanhar a saída. Não houve nenhum desmatamento da área.
O Refúgio Binacional de Maracaju é uma área de proteção ambiental adquirida pela empresa Binacional de Itaipu, que abrange uma área em litígio envolvendo Brasil e Paraguai e passa por um trabalho de reflorestamento, que já promoveu a restauração de 620 hectares, quase metade de sua área de 1.356 hectares.
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