Sem prazo para entrega, kit escolar da Reme vai custar R$ 5,5 milhões

Merenda também está em licitação

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Merenda também está em licitação

Os mais de 95 mil alunos da Reme (Rede Municipal de Ensino) voltaram às aulas nesta segunda-feira (15) sem receberem os cadernos, lápis, borracha e demais itens básicos de ensino, repassados anualmente pela Prefeitura. O kit escolar ainda está em fase de licitação e o preço estimado é de R$ 5.528.000,00.

Segundo o Executivo, a Semed (Secretaria Municipal de Educação) distribuirá 84.404 kits, compostos por cadernos de acordo com as séries, lápis, borracha, apontador, régua, esquadro, transferidor, cola, giz de cera, caneta e uma agenda escolar. O material será destinado aos alunos da 1º ano do ensino fundamental até o 3º do ensino médio.

O prefeito Alcides Bernal informou nesta manhã que ainda não tem prazo para entrega do material, afirmando Sem prazo para entrega, kit escolar da Reme vai custar R$ 5,5 milhõesapenas que será breve. “Vou entregar como de costume para todas as crianças quando concluir a licitação”. 

Uma alteração de itens do edital, não especificada pela Prefeitura, adiou a licitação para o dia 19 de fevereiro. Nos últimos quatro anos, o atraso na entrega dos kits chegou a ultrapassar os 90 dias. 

Merenda

A merenda, que no ano passado foi alvo de discussões e até inquéritos judiciais, também está em licitação. Segundo a Semed, o processo licitatório está sendo realizado obedecendo o prazo de acordo com Lei de Licitações, e que por enquanto, o a secretaria está trabalhando por meio da Ata de Registro de Preços do ano anterior, ainda vigente até março deste ano.

A secretária Leila Machado tentou minimizar as reclamações de alguns pais, que no primeiro dia de aula dos Ceinfs (Centro de Educação Infantil) se deparam novamente com a falta de alimentos. Segundo ela, a merenda está sendo servida normalmente e “os pais podem ficar tranquilos quanto à alimentação de nossas crianças”, afirmou.

Conteúdos relacionados

Cidade do Natal
agricultura
gasolina