Sem definição de aditivo, Egelte faz apenas reparos no Aquário do Pantanal

Presença de trabalhadores é tímida no local e ritmo de trabalho é lento

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Presença de trabalhadores é tímida no local e ritmo de trabalho é lento

O Governo do Estado e a Egelte Engenharia ainda aguardam por uma definição do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) para acelerar a retomada e conclusão da obra do Aquário do Pantanal. Por ora, apenas reparos são feitos na parte interna do empreendimento, que já custou mais de R$ 200 milhões aos cofres do gestão estadual.

De acordo com a Seinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura), o ritmo lento das obras acontece porque o governo, na gestão de André Puccinelli (PMDB), na aditivou o contrato com a empreiteira em 24,8%, sendo que o limite estabelecido por lei é de 25%, o que impede injeção de recursos na obra.Sem definição de aditivo, Egelte faz apenas reparos no Aquário do Pantanal

Diante disto, o governo encaminhou uma consulta jurídica ao Tribunal para tentar verificar a possibilidade de aditivar o contrato, ou abrir uma nova licitação para conclusão da obra.

Caso o aditivo seja autorizado, sem conseqüente definição que acarrete possível punição por improbidade, o prazo de conclusão anunciado por Reinaldo Azambuja (PSDB), de 14 meses, será ampliado. 

Governo espera que obra possa chegar ao custo de R$ 230 milhõesSegundo o governo, a empreiteira trabalha no canteiro de obras com um saldo contratual de R$ 6 milhões, o suficiente para readequação e reparo de alguns serviços. Todavia, o ritmo é lento e quantidade de trabalhadores é pequeno.

Sem informar prazo para resposta do Poder Judiciário, a administração tucana também evita dar uma nova data para inauguração do Aquário do Pantanal.

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