Sem berçário, mãe tranca curso e pede indenização a Universidade de MS

Ação é pioneira no Estado

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Ação é pioneira no Estado

Uma estudante universitária entrou com uma ação por danos morais contra uma universidade particular de Campo Grande por falta de berçário. Ela precisou trancar a universidade depois de ter um bebê prematuro e ficar sem berçário no curso. A ação é pioneira no Estado.

“No final do ano passado, ela chegou a protocolar pedido na faculdade para que eles disponibilizassem o berçário neste ano. A faculdade ignorou o pedido dela. Ela teve o bebê em fevereiro, morava sozinha em Campo Grande e os pais em Coxim, precisava do berçário para estudar”, explicou o advogado Rômulo Guerra Gai.

Segundo Rômulo, ela já tinha pago a matrícula e mensalidades do curso de Direito da Uniderp Anhanguera. “Ela precisou trancar o curso no quarto ano e voltar para Coxim”, disse.

O advogado ainda ressalta a importância da ação, que é pioneira no Estado. A estudante entrou com ação em abril por danos morais, e pede indenização de R$ 5 mil, além da devolução das mensalidades e matrícula, o que totaliza R$ 32,9 mil.

Uma audiência ocorreu no dia 24 de maio, sem acordo, e nova audiência foi marcada para o dia 9 de setembro.

A equipe de reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com a Uniderp, que informou que “não comenta ações jurídicas em andamento”.

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