Receita retém 3 ônibus e comerciantes reclamam de falta de estrutura no local

Fiscalização não tem hora para acabar

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Fiscalização não tem hora para acabar

Três ônibus de comerciantes foram retidos na Sefaz (Secretaria de Estado e Fazenda), na manhã deste domingo (27), no Parque dos Poderes em Campo Grande. Cerca de 150 pessoas estão há mais de 5 horas esperando a fiscalização, que é feita peça por peça de roupa, e não há previsão de quando o trabalho dos fiscais vai acabar. 

Segundo o fiscal tributário estadual José Roberto de Souza, o trabalho é de rotina e tem o objetivo de fiscalizar a regularidade das mercadorias que estão em trânsito no Estado. Porém os comerciantes reclamam de como o trabalho está sendo executado e que as mercadorias já passaram por fiscalização na divisa com o estado de Goiás. Em cada veículo há pelo menos R$ 140 mil em mercadorias.

Enquanto a fiscalização ocorre, os comerciantes tem de esperar na frente do pátio da Sefaz e dizem que não há estrutura no local. Uma das comerciantes é Franciele da Silva Nogueira, que grávida de cinco meses, espera pela liberação das mercadorias. Ela explica que antes eram ‘sacoleiros’, mas que nos últimos anos, todos se regularizaram para poder comercializar. As mercadorias são adquiridas em Goiânia e trazidas para serem comercializadas na Capital, recolhendo os devidos impostos. 

“Passamos pelo posto na divisa com Goiás e todas as notas foram carimbadas. Está todo mundo certo, com todas as notas fiscais. Não precisava disso. Agora, fico aqui há mais de 5 horas, sem água, só tem um banheiro. Estão conferindo mercadoria por mercadoria. Peça por peça”, diz. Outra comerciante reclama da situação. “Vieram nos escoltando até aqui. Como se fôssemos bandidos”, diz. 

Alguns comerciantes reclamam que ônibus de outras empresas não foram encaminhados para a o controle. Conforme o fiscal tributário, não há distinção e se a mercadoria estiver legalizada, é entregue para o empresário. Se não estiver dentro da legalidade, mas o comerciante for do Estado, ele tem o direito de recorrer para reaver os produtos. 

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