Prefeito Bernal se reúne com consórcio e sindicato do transporte coletivo

Incluído no reajuste 

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Incluído no reajuste 

O prefeito de Campo Grande Alcides Bernal (PP) se reuniu com os presidentes da Assetur (Associação das Empresa de Transporte Coletivo Urbano, João Rezende, e da Sttcu (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande) Demetrio Ferreira Freitas, para tratarem sobre a questão do aumento salarial dos motoristas, que foi incluída, na negociação salarial com o Consórcio Guaicurus, ao reajuste da tarifa. 

A reunião aconteceu na tarde desta terça-feira (6) no gabinete do prefeito. “Eu peço calma para vocês. Eu entendo o direito de vocês, mas não podemos prejudicar a população. Nós estamos tomando as medidas necessárias para reverter essa situação. Preciso que tenham paciência para que a população não fique prejudicada”, explica o prefeito.

De acordo com o diretor financeiro do STTUC (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande), Willian Alves da Silva, a paralisação deixou aproximadamente 400 veículos das empresas Viação Cidade Morena e Jaguar fora das ruas, por aproximadamente 2h00 [entre 4h30 e 6h30]. As empresas Viação São Francisco e Campo Grande não aderiram ao movimento. 

Reajuste 

O decreto que estabeleceu novo preço para tarifa do transporte público foi suspenso, na tarde da sexta-feira (2), por determinação do vice-presidente do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado), Ronaldo Chadid. O valor passaria de R$ 3,25 para R$ 3,53 a partir da última segunda-feira (5).
Após a suspensão, a Prefeitura tem prazo para enviar a documentação pertinente e esclarecer a situação. O

Executivo municipal informou que recorreria da decisão enviando os documentos solicitados.
Na suspensão, o TCE informou que irá avaliar a documentação com atenção especial, pois “é muito estranho esse aumento no final do mandato, fora de época, no apagar das luzes. Precisamos analisar com muito cuidado essa situação, principalmente porque o País passa por um momento de crise e a população, sobretudo a mais carente é a que mais sofre”, disse o presidente da Corte, conselheiro Waldir Neves.

A tarifa do transporte coletivo teve aumento de 30% nos últimos cinco anos, em Campo Grande. Entre 2010 e 2016, o valor passou de R$ 2,50 para R$ 3,25.  No mesmo período, a frota cresceu apenas 10%, passando de 537 para 593 veículos. O transporte público é alvo de reclamações por parte da população que se queixa de veículos velhos e insuficientes para a demanda.

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