Organizadores querem cem mil em protesto contra Dilma no domingo

Políticos não terão direito a palavra

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Políticos não terão direito a palavra

O Movimento Reaja Brasil estima que 100 mil pessoas devem participar das manifestações deste domingo (13) na Capital. O número, segundo a organização, é baseado no número de manifestantes do protesto de 2015, e tem ‘grandes possibilidades’ de ser ainda maior. A expectativa é compartilhada pelo grupo Avança Brasil, que deve trazer ainda, protestantes de outras cidades para a Capital.

Nesta quinta-feira (10) o primeiro grupo realizou uma coletiva de imprensa para divulgar a programação do evento. A concentração do Reaja Brasil começa as 14 horas, na Praça do Rádio, com animação da banda da Igrejinha. Às 16 horas saem em caminhada, com motociclistas abrindo o percurso, até o posto Tereré, nos altos da Avenida Afonso Pena. Lá, a banda Sampri e duplas sertanejas encerram a manifestação.

Já a concentração do Avança Brasil acontece nos cruzamentos da Avenida Afonso Pena com 14 de Julho, às 15 horas. No local o caminhão de som do movimento e a bateria dos acadêmicos de Medicina da Uniderp devem abrir o evento. Manifestantes de Sidrolândia devem vir para a Capital. A expectativa é de que 10 ônibus venham da cidade. Bonito também deve mandar representantes, segundo a organizadora. A Polícia Federal e profissionais e estudantes da saúde participam do protesto com o grupo.

O Reaja Brasil tem o apoio da Maçonaria, da favela Cidade de Veredas da Fé, da Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul), Bptran (Batalhão da Polícia Militar de Trânsito) ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande) e Setlog (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logísticas de MS).

João Carlos Polidoro da Silva, presidente da ACICG destacou que a gestão federal está desmantelada, contribuindo com o fechamento de empresas, que só nos primeiros meses de 2016, passam de 1,7 mil em MS. “Tem aumentado o número de demissões, de desempregados. É preciso passar uma vassoura muito dura para acabar com essa bagunça. Pagamos por um país de primeiro mundo e recebemos um que sequer tem classificação”, disse.

Já Fernando Camillo, consultor sindical da Fecomércio, falou que atualmente, segundo dados oficiais, 60 mil pessoas estão inadimplentes na Capital, mas esse número pode ser muito maior. “O governo endividou a classe operária, aumentou os impostos e fez diminuir a arrecadação dos Estados e Municípios, com isso os empresários de MS tiveram que aumentar os custos para não falir. Aumentando os custos o consumidor tem fugido de comprar”, afirmou.

Por fim, a organização do evento afirmou que o protesto é apartidário, mas que os políticos de Campo Grande serão bem-vindos, se forem sem bandeira, defendo apenas o país. “Eles podem vir, vamos recebê-los, mas não terão direito a palavra”, finalizou Maria Tereza Ferreira, que também representa o movimento Pátria Livre .

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