Novo lixão no Marcos Roberto obriga comerciante a se mudar com a família
Entulhos, garrafas, sacos plásticos e pneus estavam no local
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Entulhos, garrafas, sacos plásticos e pneus estavam no local
A comerciante Luciana Rompim, de 35 anos, foi obrigada a se mudar de sua residência na Rua Japão, Bairro Marco Roberto, região sul de Campo Grande, após moradores fazerem de dois terrenos na rua um verdadeiro deposito de lixo e entulhos.
Luciana disse que daqui uns 15 dias vai se mudar com a família por causa do problema, principalmente por causa do filho de 15 de anos que exige cuidados especiais. “Fui obrigada a deixar a minha casa com minha família por causa desse lixo acumulado há mais de um ano nesses dois terrenos. Aqui temos que viver a base de repelente”, reclama.
A comerciante disse que está revoltada, tanto com a população que não se conscientiza e joga lixo e entulho nos terrenos, quanto com a Prefeitura que não resolve o problema. Luciana disse que já perdeu as contas de quantas vezes ligou na Prefeitura para dar uma solução para o lixo, mas até agora nada foi feito.
“Já liguei várias vezes na Prefeitura e eles não tomam uma atitude. Até me falaram que um fiscal veio aqui e multou os proprietários, mas até agora limpeza que é bom nada. E também tem a questão da população também que joga lixo e entulho, enquanto não se conscientizarem essa epidemia de dengue e outras doenças não vai acabar”, adverte a comerciante.
Além do mato alto em um dos terrenos é possível ver entulhos, garrafas pet, potes de margarina, marmitas, sacos plásticos e pneus que estão com água parada servindo de criadouro do mosquito da dengue.
“Eu já informei a agente de saúde sobre esse lixão e o risco que estamos de pegar a dengue ou o zika, mas nada foi feito. Eu me preocupo em deixar meu quintal limpo, mas se o vizinho não cuidar nunca vamos acabar com a dengue e as pessoas precisam se conscientizar”, critica a moradora.
A comerciante disse à reportagem do Jornal Midiamax que é um risco enorme que os moradores estão correndo com tanto lixo, bem como das pessoas que passam pelo local porque a rua fica nos fundo de um shopping center. “As fotos dizem tudo, pior que fica bem próximo ao centro imagina como deve estar à periferia da cidade”, conclui Luciana.
A assessoria da Prefeitura de Campo Grande foi procurada via e-mail para comentar o problema, mas devido o fim de semana e não ter expediente no órgão, nenhum responsável foi encontrado.
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