Até agora doença matou 90 pessoas

Pela terceira vez, o semanal da Influenza publicado na tarde desta quarta-feira (17), pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), não registra novas morte por A, que inclui os vírus H1N1, H3N2, Influenza B, Influenza “A” não subtipado. Até semana passada a Saúde não havia informado uma morte ocorrida no mês de maio e, por essa razão, do ínicio do ano até o momento, a doença matou 90 pessoas em Mato Grosso do Sul.

Conforme o documento, a morte ocorrida em Campo Grande, no mês de maio não havia sido inserida antes, porque o Município não havia passado a informação. Até semana passada o boletim trazia 89 mortes, com a atualização passa a informar tota de 90.

De acordo com a publicação, o Lacen (Laboratório Central de MS) separou 2839 amostras nesta semana e destas, 1006 deram resultado positivo para a doença. No Estado foram 875 para H1N1, três para influenza “A” não subtipado, oito para H3N2 e 120 para influenza B.

O boletim ressalta que em junho foi registrado o maior número de casos confirmados de influenza, com 468 confirmações, quando maio teve 302 e julho 103.

Vale ressaltar, que do total de infectados, 68% fizeram o tratamento com o medicamento oseltamivir, 24% não iniciou o tratamento e 8% não informou. Destes, 44% fizeram o tratamento oportuno, 55% o tratamento tardio e 1% não informou.

A gripe é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza que provoca febre, tosse, dor de garganta, dores no corpo e mal estar. O maior gravidade da infecção pelo vírus influenza são as complicações como pneumonias, dificuldades respiratórias que podem levar à internação e até mesmo ao óbito.

O antiviral Oseltamivir, de nome comercial Tamiflu, está disponível em todo o Estado gratuitamente, e o seu uso no início dos primeiros sintomas da gripe é fundamental para prevenir o agravamento dos casos. Porém, existem critérios pré definidos pelo Protocolo de Tratamento de Influenza que devem ser seguidos.

Atenção aos sintomas: febre, tosse, dor de garganta e dores nas articulações,
musculares ou de cabeça. É fundamental ao apresentar esses sinais, principalmente pacientes com comorbidades, procurar atendimento no início dos sintomas favorecendo o tratamento oportuno (em até 48 horas).

O tratamento pode ser prescrito tanto por médicos do SUS como particulares, com a dispensação, sem custos, garantida pela rede pública.

Uma ação fundamental para diminuir a circulação dos vírus da gripe é a adoção de hábitos simples:
– Higienizar as mãos com frequência;
– Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
– Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
– Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
– Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
– Não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
– Evitar aperto de mãos, abraços e beijo social;
– Reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com
aglomeração;
– Evitar visitas a hospitais;
– Ventilar os ambientes.