Desafogamento do sistema penitenciário

Mato Grosso do Sul receberá o primeiro núcleo de inteligência do Brasil que reforçará a segurança e combaterá os crimes de tráfico de drogas e armas na fronteira. O núcleo será integrado pelas Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar e Polícia Civil e será instalado em .

O anúncio foi recebido nesta terça-feira (6) pelo governador Reinaldo Azambuja em audiência com ministro Alexandre de Moraes do Ministério da Justiça e Cidadania. Na oportunidade o governador relatou as dificuldades enfrentadas pelo Estado para combater os crimes transfronteiriços e custear o , em razão do crescimento da população carcerária.

Além do núcleo, o Ministério da Justiça ainda deve enviar agentes para o Estado. A Força Nacional possui um contingente de 7 mil policiais. Além disso, o Ministério da Justiça prepara pregão para aquisição de tornozeleiras eletrônicas que serão fornecidas ao Estado com propósito de ajudar a desafogar os presídios.

O estado abriga 15.628 presos, 40% deles condenados por tráfico de drogas, porém possui somente 7.354 vagas nos presídios estaduais. O custo para manter esses presos é de R$ 126 milhões por ano. O governador espera que uma parte dos presos seja transferida aos presídios federais e a União ajude na manutenção da massa carcerária.

Os 1.500 quilômetros de fronteiras, sendo 1.131 km com o Paraguai e 386 quilômetros com a Bolívia, acarreta na apreensão de grandes volumes de drogas. De acordo com a Sejusp (Secretaria de Justiça e ), 150 toneladas de drogas foram apreendidas só no primeiro semestre de 2016.