HR tenta vaga em 3 Estados, mas cirurgia de R$ 2 milhões só nos EUA

Menina precisa de um transplante de intestino

Um acordo entre a equipe médica do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul e a família de Maryá Alice, de 13 dias, decidiu que a menina diagnosticada com gastrosquise e que precisa de um transplante de intestino será transferida para um centro especializado em Recife, Rio Grande do Sul ou São Paulo.  O procedimento no valor de R$ 2 milhões é realizado em Miami, nos Estados Unidos.  A reunião com os familiares aconteceu na terça-feira (26).

Conforme a assessoria do Hospital Regional, a paciente permanece estável, mas não pode pode esperar muito tempo para um procedimento gratuito no SUS (Sistema de Saude Único), ressalta a avó Mara Alice do Nascimento Centurião, de 41 anos. Dessa forma, uma das saídas é o transplante feito em Miami, no valor de R$ 2 milhões.

Conforme a nota, os trâmites do processo começaram no dia da reunião e a paciente será levada ao que disponibiliza a vaga com maior urgência. Ainda não foram divulgados os nomes dos centros.

TRANSFERÊNCIA

Segundo a assessoria, um formulário é elaborado pelo médico, com laudo médico e pós-operatório – já que ao nascer Maryá foi submetida a um procedimento de abertura da região abdominal – explicando como aconteceu a cirurgia.

Depois disso, o serviço social faz um formulário contendo informações pessoais da família e essa documentação é levada até a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), que encaminha os documentos para a Casa da Saúde e em seguida busca o local onde existe a vaga disponível.

NASCIMENTO

A avó disse ao Jornal Midiamax que a neta nasceu no dia 15 de julho, no Hospital Regional de Campo Grande. Ela ressalta, que a gestação da filha Alice Centurião Alves, de 15 anos, foi tranquila até o sétimo mês, quando a malformação na parede abdominal foi descobertas pelos médicos.

A doença é caracterizada pela presença de uma abertura na região abdominal, tornando possível a extrusão de vísceras abdominais, como estômago e intestinos. No caso da bebê a malformação foi o intestino.

Até o parto, os médicos acharam que estava tudo bem, porque a abertura vista durante a gestação estava fechada, no entanto, depois que a bebê mamou começou a vomitar. No dia seguinte os médicos fizeram uma cirurgia exploratória para saber qual era o problema e descobriram que malformação no intestino. “O intestino foi esmagado quando a abertura se fechou”, afirma a avó da criança. 

Se você tem o desejo de ajudar, as doações podem ser feitas pelo:

Banco Caixa Econômica Federal
Agência:1568
Operação: 023
Poupança: 00004065 – 8
Mara Alice do Nascimento Centurião.