Há um ano empresa não paga fundo de garantia de funcionários, afirma sindicato
Funcionários demitidos ainda não receberam rescisão contratual
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Funcionários demitidos ainda não receberam rescisão contratual
Com rumores de fechamento e denúncia de que pelo menos 200 trabalhadores não vêm a empresa depositar os valores referentes ao FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) dos últimos 12 meses, apesar dos descontos normais no holerite, a Bigolin Materiais de Construção já iniciou demissões no último mês de dezembro e preocupa o sindicato que representa os empregados do comércio de Campo Grande.
A empresa foi procurada pela reportagem do Jornal Midiamax desde a última segunda-feira (4), mas até o fechamento da matéria não retornou os contatos. Já o sindicato dos empregados revelou que dos 17 trabalhadores demitidos em meados de dezembro de 2015, apenas quatro conseguiram sacar o FGTS e dar entrada ao benefício do Seguro Desemprego.
“Há um ano a empresa não recolhe o FGTS dos funcionários, e até agora não fez as rescisões contratuais. A empresa ainda tentou fazer o parcelamento das verbas rescisórias, o que é ilegal pela lei”, revelou Nelson Benitez, vide-presidente do sindicato da categoria.
Segundo ele, o MPT (Ministério Público do Trabalho) ao ser interpelado quanto a intermediação entre os funcionários demitidos e a empresa, no caso do parcelamento das verbas rescisórias, afirmou que não poderia fazer a intermediação, já que neste caso não poderia ter parcelamento.
O sindicato preciso entrar com liminares na Justiça para que os funcionários conseguissem ter o fundo de garantia liberado e poderem dar entrada no seguro-desemprego, mas dos 17 funcionários apenas 4 conseguiram as liminares, “Agora o sindicato vai esperar a volta do recesso do tribunal para conseguir as outras liminares para o restante”, fala.
Já quanto a questão do fechamento das lojas em Campo Grande, a empresa tem três unidades na cidade, o vice-presidente do sindicato afirma não ter informação quanto a isso, pontuando ainda que representantes da Bigolin não compareceram em nenhuma das audiências marcadas com os representantes dos trabalhadores.
A empresa de materiais de construção não atendeu aos sindicalistas, tampouco a reportagem, já que telefonemas e e-mails não foram respondidos.
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