Categoria pede reenquadramento para o

 Os Guardais Municipais de pretendem lotar a sessão da desta quinta-feira (30) para pedir reajuste salarial pelo reenquadramento da categoria para o ensino médio. Este é o último dia para votação na câmara, visto que a legislação proíbe a concessão de reajustes salariais superiores à inflação nos 180 dias antes do pleito eleitoral.

“Nós vamos para a Prefeitura e depois vamos acompanhar a sessão na câmara, porque temos que resolver isso hoje, vamos tentar falar com o presidente [da câmara, João Rocha]. Essas coisas sempre fica com pra última hora, é uma dificuldade para resolver”, disse o presidente do Sindgm/CG (Sindicato dos Guardas Municipais), Hudson Bonfim.

Representantes do sindicato e uma comissão formada por cinco servidores esteve reunida com os secretários da Seplanfic (Secretaria de Planejamento, Finanças e Controle), Disney Fernandes, e da Semad (Secretaria de Administração), Ricardo Ballock, mas nada foi resolvido. “Fizeram uma simulação caso fosse concedido o aumento, mas houve um equívoco. A técnica do Semad fez um cálculo em que colocava que recebíamos adicional de 100% em cima do salário base, sendo que não temos isso”, disse o sindicalista.

No mesmo dia, o secretário de governo da Prefeitura, Paulo Pedra, se encontrou com os guardas e disse que o Executivo quer ter um relacionamento com a categoria. Por isso, mandaram o projeto de reajuste de 9,57% lineares para a Câmara. “Nós mandamos para a Câmara, mas os vereadores não atenderam”, disse. Sobre a mudança da referência, Pedra não deu resposta.

Além disso, a categoria pede o cumprimento do estatuto dos guardas municipais, previsto na lei federal 13.022 que entra em vigor em agosto deste ano. A norma determina que o ingresso na requer o ensino médio. “Mas hoje em Campo Grande, só o ensino fundamental é requisito. Mesmo assim 30% da nossa guarda já tem ensino superior e 10% tem mestrado. A guarda trabalha a benefício das pessoas, é formadora de opinião, então eu preciso de profissionais qualificados”, afirmou Bonfim.

Ao ser questionado se a categoria pretende paralisar os serviços caso a questão não seja resolvida, o sindicalista diz que neste momento a greve seria um ‘tiro no escuro’, já que depois de sábado (2) será impossível o executivo conceder aumento por conta da lei eleitoral.