Governo anuncia mais R$ 2 milhões para concluir Hospital de Câncer

Ao todo serão investido R$ 3,2 milhões no HC

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Ao todo serão investido R$ 3,2 milhões no HC

Uma semana após anunciar o aporte de R$ 1,2 milhão para conclusão dos pavilhões do subsolo e térreo do novo prédio do Hospital de Câncer Alfredo Abrão, o Governo do Estado anunciou na manhã desta quinta-feira (14) mais R$ 2 milhões para a unidade concluir as obras do 1º e 2º andar.

“O governo quer que o Hospital disponibilize leitos para atendimento de outras especialidades”, revelou o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que visitou a obra acompanhado da vice-governadora, Rose Modesto, do secretário estadual de saúde, Nelson Tavares (PSDB) e do diretor da unidade, Carlos Coimbra.

Com a conclusão das obras, a unidade terá pelo menos 250 novos leitos (hoje são 45), que segundo Carlos Coimbra, seriam suficientes para o atendimento oncológico de todo o Mato Grosso do Sul, o que possibilitaria a disponibilização dos leitos remanescentes para outras especialidades médicas a serem definidas posteriormente.

De acordo com o secretário de saúde, os recursos destinados vão garantir a instalação de 10 salas de cirurgia, número pouco inferior às 15 salas do maior hospital do Estado, a Santa Casa da Capital, além de mais 10 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

“Concluir os hospitais do Trauma e do Câncer na Capital e os Hospitais Regionais de Três Lagoas e Dourados são prioridades do governo”, destacou Azambuja. Ele ainda ressaltou a necessidade de se buscar, junto à bancada federal do Estado, mais recursos para atendimento das demandas de saúde. 

Coimbra revelou ainda que nos pavilhões subsolo e térreo, onde vão funcionar seções de exames e diagnósticos, a previsão de conclusão da obra é de cinco meses, prazo semelhante ao tempo necessário para que o bunker que vai receber o novo acelerador linear fique pronto.

O bunker, uma sala especial para conter a radiação do aparelho, é uma das exigências do Ministério da Saúde para que o equipamento seja entregue à unidade. O acelerador linear usado pelo hospital apresenta problemas no funcionamento desde 2005, inclusive já chegou a ser consertado com peças usadas.

Nelson Tavares destacou que é ‘quase um milagre’ o Hospital conseguir a destinação de um novo acelerador linear do Ministério da Saúde. 

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