Família de bebê com luxação no quadril vive agonia em busca de tratamento
Bebê pode perder o movimento das pernas
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Bebê pode perder o movimento das pernas
Após tantas idas e vindas ao HU (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian), CEM (Centro de Especialidades Médicas) e Defensoria Pública, os pais de Melyssa Vilar Carvalho desistiram de tentar tratamento pelo SUS (Sistema Único de Saúde) para a filha recém-nascida e estão arcando com os custos, pagando consultas e os exames necessários. A recém-nascida Melyssa Carvalho foi diagnosticada com luxação bilateral do quadril ocasionada por parto normal em apresentação pélvica (sentada). A condição causa a perda dos movimentos das pernas permanentemente se não houver tratamento.
O nascimento de Melyssa aconteceu no dia 8 de junho no Humap depois de mais de duas horas de espera. Segundo Rayana Vilar Carvalho, de 23 anos, pelo menos 5 acadêmicos e residentes fizeram o exame do toque e ficaram em dúvida. “Quando a médica chegou, constatou que ela estava sentada mas não havia mais tempo para fazer uma cesárea, mesmo sentada ela teve que nascer de parto normal”, relembra a mãe da criança.
A assessoria do HU emitiu nota dizendo que o hospital realizou os exames de rotina para bebês que nascem de parto com apresentação pélvica e foi constatada “luxação da cabeça do fêmur com a bacia”. Ainda segundo a assessoria “foi explicado para a família que o HU não dispõe de ambulatório na especialidade de ortopedia pediátrica e por isso foi fornecido um encaminhamento via Sistema de Regulação para o Centro de Especialidades Médicas do município (CEM), único lugar que dispõe desse tipo de tratamento pelo SUS em Campo Grande.”
Porém ao se dirigirem ao CEM, foram informados que o único profissional especializado em ortopedia pediátrica está de licença. O autônomo Erickson Carvalho, de 25 anos, pai de Melyssa conta que reclamou pela falta de especialista e que precisava com urgência da consulta para dar prosseguimento ao tratamento. “Minha filha não movimenta as pernas, ela precisa de tratamento o mais rápido possível, mas eles disseram pra eu reclamar na Ouvidoria do SUS”, conta ele.
Em nota, a assessoria de comunicação da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) informa que “foi solicitada uma consulta em ortopedia pediátrica, porém com classificação AZUL e atendimento eletivo, ou seja, não existe urgência”. Rayana e Erickson rebatem dizendo que o HU justamente emitiu a solicitação com classificação AZUL justamente por não haver especialista atendendo no momento.
“Na Ouvidoria, disseram que deveríamos ir à Defensoria Pública e conseguir uma ordem judicial para que o SUS pague o tratamento, mas quando estive lá, não havia defensores pois estavam em Brasília …”, pontua Erickson. Ele continua contando que perdeu muitos dias de trabalho e ainda não pode voltar na Defensoria para tentar novamente. “Por enquanto, mesmo sem condições, vou pagar do meu próprio bolso”, diz ele.
Notícias mais lidas agora
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
- Jeep roubado de ex-superintendente morto a pauladas e facadas é encontrado pela polícia
Últimas Notícias
Banco desconta valor do 13º salário de servidores antes da Prefeitura depositar o benefícios
Funcionária disse que problema ocorreu na Prefeitura, que combinou com o banco que depositaria os benefícios neste dia 13
Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
Rapaz de 22 anos que estava conduzindo o Jeep Renegade da vítima está preso e adolescente que confessou assassinato foi apreendido
Festival Arte e Cultura começa nesta sexta-feira, em Campo Grande
Festival acontece todo ano e visa estimular o contato dos participantes com atividades culturais e artísticas
Só corre! Bazar beneficente da Breshop terá 10 mil peças de marca a partir de R$ 5
Evento ocorrerá no próximo dia 15 de dezembro, das 8h às 15h, em Campo Grande
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.