Explosivo foi usado em exagero, diz delegado sobre incidente em obra
No acidente, carros e janelas de prédio foram atingidos
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No acidente, carros e janelas de prédio foram atingidos
Mesmo sem a necessidade de autorização do Exército para utilizar os explosivos Pyroblast, as consequências inesperadas da explosão em uma obra da Construtora Plaenge, na tarde desta sexta-feira (3), na Rua Dom Aquino, em Campo Grande aconteceram devido ao exagero de material utilizado, conforme a Polícia Civil. No acidente, carros e janelas de prédio foram atingidos pelos fragmentos lançados.
O tenente Ramão Vilamaior do Corpo de Bombeiros, confirmou que a desordem foi causada pela tentativa de detonar rochas do terreno, para cavar colunas da construção. Com o estouro, restos de pedras e terra foram lançadas contra carros que estavam estacionados na Defensoria Pública da União e nos prédios ao redor, da obra.
Os fragmentos abriram um buraco no teto de um dos carros, que é de propriedade de um servidor da área jurídica e amassaram as portas de outros dois veículos.
Após levantamentos de uma equipe do (Garras) Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros, o delegado Enilton Zalla, plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), ressaltou o uso exagerado de explosivos e culpa da empresa responsável.
“A empresa será resposabilizada penalmente, após o registro de ocorrência, que a princípio se trata de uma explosão culposa. Possivelmente com exposição de perigo de terceiros. Vamos avaliar isso e outros delitos que possam surgir no decorrer das investigações”, revelou.
Ainda conforme o delegado, os explosivos utilizados pela empresa paulista Trieste, não precisam de autorização do Exército, mas foram utilizados com carga excessiva. O material tambem foi recolhido para que a capacidade de detonação seja avaliada e usada para embasar a prova material do crime.
À polícia, funcionários afirmaram que acidente ocorreu pela primeira vez, mas pessoas próximas confirmaram que explosões já aconteceram três vezes. “As investigações levantarão a informação”, finalizou o delegado.
O responsávbel pela detonação prestará depoimento na Depac, ainda nesta sexta-feira (3).
O Jornal Midiamax indagou a assessoria da Plaenge sobre o ocorrido, que esclareceu que durante a fase de fragmentação de rocha no processo de escavação, houve um estrondo e lançamento de fragmentos de areia e material que estavam sobre o solo. Trabalho este realizado por empresa especializada e homologada para tanto.
A assessora disse ainda, que a empresa está fazendo o levantamento do ocorrido e posteriormente terá um parecer técnico sobre o assunto. De imediato foram listados os veículos e imóveis atingidos, e já estão sendo tomadas todas as medidas reparadoras, caso a caso.
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