Em 2 semanas, famílias invadem 5 áreas publicas em Campo Grande
Nesta quinta-feira, ocupação ocorre no Jardim Canguru
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Nesta quinta-feira, ocupação ocorre no Jardim Canguru
Desde o início de setembro, famílias de Campo Grande ocuparam cinco áreas públicas da cidade. A primeira começou no dia 3 de setembro, na Rua Jorge Budib, no Residencial Gregório Correa, e a segunda no dia 13, quando cerca de 70 famílias ocuparam três áreas públicas no Jardim Montevidéu, entre as Ruas Manduba e Panonia, ambas na região norte da Capital. Na tarde desta quinta-feira (15), 40 famílias iniciaram a limpeza de uma área localizada na Rua Araraquara, no Jardim Canguru.
As famílias começaram a chegar no início da tarde desta quinta. A maioria dos participantes são moradores de aluguel e reivindicam lotes ou casas da populares da Emha (Agência municipal de habitação). Nenhum barraco foi erguido, até o momento.
Um dos participantes da ação, o jardineiro Paulo de Oliveira mora no bairro há 15 anos é quem organiza as famílias. “A Guarda no orientou a paralisar a limpeza e nós estamos agindo de forma pacífica à espera de representantes da Prefeitura”, disse.
O líder comunitário Osvaldo Violeiro disse que estava a caminho da lotérica quando viu a ocupação. Ele afirma que foi até o local para impedir a ocupação do campo de futebol do bairro, que é utilizado aos domingos para campeonatos. “A área da lateral e fundos que está sendo ocupada tem cerca de um hectare e meio. Seria ótimo a construção de casas aqui, pois ficaria tudo limpo e tiraria essas famílias no aluguel”, relata.
À reportagem, Thomaz sub-comandante da guarda, disse que foram acionados por moradores do bairro e que de imediato acionaram a Semadur e a Emha, que realizam a análise da área. Seis viatura da Guarda Municipal e uma da Patrulha Ambiental estão no local.
Janaína Benites, 23 anos, casada, e com um filho de 3 anos, disse que a equipe da Semadur pegou os dados pessoais e vão emitir uma notificação para que eles façam a inscrição na Emha, e quem já possuir inscrição regularizar. Mesmo sendo orientada pela Semadur, de que não será garantia de terreno.”Eu moro de favor há 5 anos, no Jardim Canguru e vou construir, sim, um barraco, nem que seja de lona”, disse.
Djovana Rodrigues, 28 anos, mora de aluguel, com o marido e um filho de 9 anos, e disse que já tem inscrição na Emha há 9 anos. “Eu pagho R$ 450 eais de aluguel e queremos a área para pelo menos construirmos”, disse.
3 de setembro
As 133 famílias começaram a limpar os terrenos na Rua Jorge Budib, no Residencial Gregório Correa, para levantarem os barracos que devem ficar no local. A chuva, no entanto, dificultou o processo, e as pessoas começaram a ‘construção’ na quarta-feira (7), aproveitando o feriado de folga. As famílias querem pressionar a Emha (Agência municipal de habitação) para acelerar o processo de construção de moradias populares.
13 de setembro
As 70 famílias ocuparam três áreas públicas no Jardim Montevidéu, norte da capital, entre as Ruas Manduba e Panonia. A ocupação é coordenada por movimentos sociais, “Frente Povo sem Medo” e “Movimento Lutas, Campo e Cidade”. As famílias começaram a chegar durante o final de semana e alguns barracos já estão de pé. Famílias reivindicam celeridade e transparência na Emha [Agência municipal de habitação de Campo Grande].
Notícias mais lidas agora
- VÍDEO: Menino fica preso em máquina de pelúcia durante brincadeira em MS
- VÍDEO: Honda Civic invade calçada e bate em poste na Avenida Bandeirantes
- Ação contra roubo de cargas prende um no Jardim Aeroporto em Campo Grande
- Lula ficará com dreno na cabeça e na UTI do Sírio Libanês após cirurgia de emergência
Últimas Notícias
Governo antecipa calendário de dezembro e Bolsa Família é pago entre os dias 10 e 23
Confira o calendário de dezembro, antecipado por causa do Natal
Guardas municipais de Dourados têm porte de arma regulamentado por decreto
Medida foi publicada em Diário Oficial do Município
Melhor software de diagramação alternativo ao Visio
Desenvolver diagramas pode acabar sendo uma tarefa bastante estressante se não tiver as ferramentas certas para isso.
Preso em operação, ‘espião’ de Marcola no jogo do bicho tem liberdade negada: ‘perigoso’
‘Espião’ de Marcola foi transferido para Mossoró
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.