Depois do susto, família envia agradecimento a PM que salvou bebê

Criança já está em casa

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Criança já está em casa

Uma foto, palavras de agradecimento, foi assim que a família da criança de 1 ano, que foi salva neste sábado (18) pelo cabo da Bptran  (Batalhão de Trânsito da Polícia Militar) de Campo Grande Fábio Krauss agradeceu ao policial que salvou a vida do filho, que estava convulsionando no colo da mãe.

O pai do menino, Erick Cabral Lobo, de 22 anos, fala do susto e do alívio ao ver que mesmo não sendo a função do policial, o lado humano aflorou e de prontidão Fábio tentou ajudar e salvar a vida do filho, que hoje já está em casa, bem de saúde e fazendo os tratamentos adequados. A criança foi diagnosticada com pneumonia.

“Ele viu que a prioridade era salvar o meu filho, ajudar. E nós agradecemos muito por isso”, fala Erick. O pai de primeira viagem conta que entrou em contato com o policial logo após ter chegado a sua residência, com o filho e a esposa para agradecer.

“Conversamos pelo WhatsApp, e quando tivermos a oportunidade vamos marcar de nos encontramos”, explica. Para Fábio Krauss o susto ainda não passou, “Por um momento pensei ter perdido o bebê, mas quando vi que ele voltou a respirar foi emocionante”, afirma.

O socorro

Por volta das 23 horas deste sábado, o cabo estava em uma ocorrência de acidente trânsito quando, de repente, viu um veículo Gol se aproximando e buzinando sem parar. Fábio disse que chegou mais perto e viu um casal no interior do carro pedindo ajuda. Quando abriu a porta traseira deparou-se com uma criança de cerca de 1 ano convulsionando no colo da mãe.

O policial pegou a criança no colo e  a levou para a viatura. Com a mãe no banco do carona, pediu para o colega de serviço, soldado Heberson, que seguisse para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) mais próxima. “No caminho para a UPA eu não sabia o que fazer. Aprendemos muita coisa por conta da profissão, mas nesse momento a gente sente que cai um pouco a farda por ser uma criança e a gente estar tão limitado”, conta o cabo.

A saída foi pedir ajuda os colegas no rádio. “Mudei a canaleta [frequência] tentando achar dos bombeiros, foi quando alguém do outro lado, que até agora não consegui saber quem é, me ajudou com os primeiros socorros. Essa pessoa me orientou a como fazer todos os procedimentos”, destaca.

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