Capital se defende afirmando que está controlando a situação

Mesmo com atraso na divulgação dos boletins epidemiológicos semanais, a SES (Secretaria Estadual de Saúde) afirmou que é a cidade com maior registros de em Mato Grosso do Sul e que origem do problema ainda é o acumulo de lixo. Exemplo disso, são as reclamações constantes de leitores do Jornal Midiamax, sobre o acumulo resíduos nas ruas da cidade.

Nesta quarta-feira (24), por exemplo, um morador do Bairro Coophavila II encaminhou imagens de pneus, entulhos e sacolas plásticas, acumulados junto ao meio-fio, na esquina das ruas Maracaibo com do Do Pôrto. Segundo ele, o lixo é resultado da limpeza de uma quadra de esportes de uma escola abandonada. “Os resíduos passaram a acumular água e já tem tanta larva, que dá medo de passar por lá”, disse.

Conforme o último boletim divulgado pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), na terça-feira (22), em uma semana o número de notificações saltou de 668 para 3.745. A Prefeitura se defendeu afirmando que ‘não podemos nos esquecer que existe uma epidemia' e que também é possível ter duas leituras dos dados apresentados: ‘uma negativa, com aumento de casos de uma semana para outra, e outra positiva, com o decréscimo acentuado das notificações em relação a janeiro.

Ainda segundo a PMCG, 86% dos focos estão nas residências, o que reforça a necessidade do apoio da população e das forças civis organizadas. A SES também repetiu o discurso, afirmando que as ações do Estado visam o combate aos focos, no entanto, o enfrentamento deve ser feito em conjunto com a população. ‘Se não houver a conscientização da sociedade em geral, de nada adianta o esforço do poder público'. 

A secretaria estadual finalizou afirmando que está desenvolvendo o Plano de Enfrentamento ao Aedes Aegypti, com várias ações de combate aos focos do mosquito. E mais de 30 parceiros envolvidos. A SES também desenvolveu a Sala de Situação, onde os municípios são monitorados on-line, por meio do aplicativo desenvolvido pela Secretaria.