na Serra do Amolar está controlado, segundo Brigada

 

A estiagem está prejudicando, principalmente, as propriedades rurais de Mato Grosso do Sul. Na Serra do Amolar, em – a 430 quilômetros de Campo Grande – algumas áreas estão com foco de incêndio e a cidade não vê chuva 27 dias, segundo a Brigada para Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Prevfogo/IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). São cerca de quatro ocorrências por dia.

A última chuva em Corumbá foi no dia 6 de julho. A seca, típica do inverno, deixa prejudica a vegetação e os moradores. “É uma época propicia para as queimadas por causa do tempo. Na Serra do Amolar mesmo, várias fazendas ainda queimam, mas é um incêndio controlado. Estamos com um esquadrão lá”, explica o chefe da Brigada, Edimar Rocha.

O levantamento do primeiro mês de atuação da Brigada, que começou os trabalhos no dia 1º de julho, está sendo levantado. Mas, de acordo com Edimar, foram cerca de quatro ocorrências por dia durante julho. No último relatório, de janeiro a junho, foram identificados 783 focos em Corumbá. Em 2015 foram registrados 5.309 focos de incêndio em todo Mato Grosso do Sul.

 

Conscientização

Grande parte dos incêndios começa das rodovias para dentro das propriedades, de pequenas atitudes do dia a dia. Outras moradores ainda colocam fogo para limpar terrenos, atitude que sem autorização é crime ambiental (Decreto-Lei 9.605/98 e Decreto 6.514.08).

Com quase um mês de estiagem, fogo consome vegetação no Pantanal de MSPara conscientizar a população quanto aos danos sociais, ambientais e econômicos que as queimadas podem gerar e, consequentemente, a diminuição dos focos de incêndios no Estado, a Reflore/MS (Associação Sul-Mato- Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas) realiza a ‘Campanha de Combate e Prevenção a Incêndios' pelo 4º ano consecutivo.

“Nosso objetivo é levar conhecimento para as pessoas sobre como prevenir, denunciar e eventualmente combater incêndios. As queimadas prejudicam a nossa saúde, matam nossos animais, trazem prejuízos financeiros e podem até causar acidentes, quando os incêndios acontecem nas margens das rodovias. Nós queremos evitar tudo isso, para tanto precisamos que a população participe, seja consciente”, pontua Moacir Reis, presidente da Reflore/MS.

 

Dicas

– evite acender fogueiras perto das matas;
– não ateie fogo em terrenos e lixos;
– não jogue lixo, ele pode se tornar foco de queimadas;
– não jogue cigarros ou fósforos acesos nas matas;
– cacos de vidro e latas abandonadas no mato, aquecidas pelo sol, podem facilitar a ocorrência de
fogo;
– faça manutenção no motor de caminhões, máquinas e tratores, evitando que desregulagens que ​causem faíscas pelo escapamento, provocando incêndios na mata.