Capital tem 104 casos de meningite, que matou advogado aos 43 anos

Dados foram computados desde o início de 2016

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Dados foram computados desde o início de 2016

Dados registrados pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), revelam que 104 casos de meningite foram atendidos em Campo Grande desde janeiro de 2016. Na tarde dessa quarta-feira (28), o advogado Fabiano Jacobina Stephanini, de 43 anos, filho do desembargador do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Carlos Stephanini, morreu vítima da doença.

Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria, o advogado recebia tratamento na rede particular de saúde e o caso ainda não foi computado pela Sesau. 

Conforme os registros, apesar dos 104 atendimentos realizados desde o início do ano, até a manhã desta quinta-feira (29), não havia registro de óbito pela doença. Também não há dados que indiquem aumento significativo de meningite em períodos específicos. 

Meningite –

Informações do Portal Saúde afirmam que a meningite é um processo inflamatório das meninges, ou seja, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Pode ser causada por bactérias, vírus, parasitas, fungos, ou também por processos não infecciosos. 

As meningites bacterianas e virais são as mais preocupantes para a saúde pública, considerando a capacidade de transmissão da doença. Sendo a primeira de maior gravidade. 

Os sintomas geralmente consistem em dores de cabeça intensas e repentinas, febre, náusea, vômito, fotofobia (baixa tolerância à luz) e enrijecimento do pescoço. Bebês e crianças são mais suscetíveis à doença.

No Brasil a meningite bacteriana se torna mais comum no inverno e a viral no verão. As vacinas são específicas e debem obedecer o calendário de vacinação da criança estabelecido de acordo com o Programa Nacional de Imunização. O tratamento é medicamentoso e definido depois de confirmado o tipo de meningite.

Recomenda-se que coleta de material para o diagnóstico etiológico, seja líquor, sangue ou outros, sejam feitas antes de iniciar o tratamento. A vacinação é considerada a maneira mais eficaz de limitar a disseminação da epidemia. 

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