Azambuja afirma que mortes por gripe A é culpa da atenção básica
Governador diz que situação não é alarmante
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Governador diz que situação não é alarmante
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou na manhã desta quinta-feira (2), que não considera alarmante os casos de gripe A, responsáveis por 32 mortes, desde o início deste ano em Mato Grosso do Sul. Para ele, os óbitos foram provocados por falta de atenção na saúde básica, oferecidas nos postos de saúde.
“Esse número de casos confirmados não é alarmante. O que está acontecendo é que o tratamento da atenção básica precisa realmente ter um olhar mais preocupante. O primeiro tratamento precisa ser com qualidade e muitas vezes a pessoa volta para casa e acaba retornando com quadros mais graves, principalmente nos grupos de risco”, afirma.
A declaração foi dada durante solenidade de entrega de armas da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) para a Guarda Civil Municipal de Campo Grande.
Índices divulgados pela SES (Secretaria de Saúde do Estado), nessa quarta-feira (1º), revelam que em maio foram 23 mortes, o que representa em média cinco por semana e uma a cada 31 horas. Questionado sobre o fato, o governador voltou a atribuir os casos ao atendimento dado na atenção básica.
“Não são índices alarmantes de infestação se analisar os anos anteriores está dentro da média normal, mas nós tivemos mais óbitos e isso preocupa. Basicamente essa situação se dá por uma desatenção na saúde básica, nos primeiros socorros e postos de saúde é que se deve ter mais atenção”, declara.
Azambuja destacou ainda que o trabalho da equipe técnica em Naviraí, segundo município com maior número de mortes por gripe A no Estado. “Fizemos treinamento com o pessoal no local e lá tivemos a diminuição dos incidentes. Estamos fazendo isso em outros municípios também. O Estado ficará atento a isso e vamos junto com os municípios que fazem a atenção básica fortalecer esse atendimento emergencial a pessoas que chegam aos postos de saúde com sintomas da gripe”, finalizou.
Mortes por H1N1 no Estado –
Conforme informações do último boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), nessa quarta-feira (1º), desde o início do ano, 31 mortes provocadas por H1N1, sendo, nove em Campo Grande, cinco em Naviraí, duas em Aquidauana, Bataguassu, Caarapó, Jardim e Três Lagoas, uma em Corumbá, Coxim, Douradina, Ivinhema, Juti, Maracaju e São Gabriel do Oeste. Além de uma morte por influenza B registrada na Capital.
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