Acordo entre herdeiros põe fim a disputa por fortuna de Antônio Moraes

Processo demorou dois anos para terminar

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Processo demorou dois anos para terminar

Dois anos depois da morte do pecuarista Antonio de Moraes dos Santos que ficou conhecido após doar R$ 12 milhões para construção de um hospital de tratamento de Câncer em Campo Grande, os herdeiros entraram na terça-feira (22) em acordo sobre a divisão dos bens. O valor envolvido supera R$ 53 milhões.

O TJ (Tribunal de Justiça) avaliou o acordo como “histórico”, não apenas pelo montante, mas também porque a disputa foi complexa, envolvendo diversas ações movidas pelos 7 herdeiros, a viúva de Moraes e os seis filhos. Uma das filhas só foi incluída no rol de herdeiros depois de um exame de DNA.

Ao divulgar o acordo, o Tribunal preservou os nomes e também detalhes, mas a reportagem do Jornal Midiamax apurou que, no acordo, ficou definido que a viúva receberá 75% do patrimônio e que os filhos vão receber 4,16%, além de uma quantia que varia entre R$ 4 milhões e R$ 6 milhões.

Para a divisão dos bens, foi autorizada a venda de propriedades. O patrimônio deixado por Antônio Moraes, morto aos 92 anos, inclui imóveis urbanos, propriedades rurais, cotas de sociedade de uma imobiliária e de uma empresa agropecuária, joias e outros bens.

Pelo documento assinado na Vara de Sucessões de Campo Grande, comandada pelo juiz Aldo Ferreira da Silva Junior, foi dado o prazo de 60 dias para que os herdeiros averbem as decisões em um contrato firmado em cartório.

O Jornal Midiamax procurou a inventariante, a pastora Janete Moraes (PSB), e ela disse que não se manifestaria, em razão de ser uma questão de foro íntimo. Janete foi candidata a vice-governadora, na chapa encabeçada por Nelson Trad Filho em 2014.

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