Acadêmicos ficam sem água durante ocupação na sede da UEMS na Capital
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O serviço de abastecimento de água na UEMS (Universidade estadual de Mato Grosso do Sul) em Campo Grande foi interrompida de acordo com acadêmicos que estão no local. Mais de 300 estudantes contrários a Proposta de Emenda Constitucional 55 ocuparam a sede da Universidade na noite da última segunda-feira (09).
De acordo com alunos, falta água no local desde às 18 horas desta quarta-feira (09). Os estudantes informaram que tentam saber o motivo da falta de água junto a reitoria, já que o fornecimento nos bairros da região está normal.
“A comunidade do José Abrão é muito solidária, estão nos fornecendo baldes e garrafas de água”, diz a acadêmica de Letras Maria Nazaré. Durante a ocupação, estudantes foram até o bairro e fizeram esclarecimentos junto aos moradores sobre os motivos da ocupação.
Os estudantes fizeram uma nota em relação a ocupação. Leia:
No dia 7 de novembro de 2016, as e os estudantes da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, reunidos em assembleia, deliberaram pela ocupação da sede da UEMS em Campo Grande. Apoiados por estudantes dos cursos de Letras, Artes Cênicas, Geografia e Pedagogia, o movimento ocupa a universidade para lutar pela Educação e pela suspensão imediata da discussão da Proposta de Emenda Constitucional no 55 no Senado Federal.
A PEC 55 estabelece um “Novo Regime Fiscal” para a União. A proposta tem como objetivo congelar os investimentos na Educação, Saúde, Previdência Social e outros setores, pelos próximos 20 anos de governo. O novo regime também põe fim aos concursos públicos, aos contratos de professores, médicos, servidores no geral, à luta pela garantia da carreira, e proíbe o investimento em infraestrutura em qualquer instituição de ensinopúblico: escolas, colégios, institutos, faculdades e universidades!
A solução para a PEC 55 é a Auditoria da Dívida Pública. Atualmente, mais de 42% do Orçamento da União é destinado para o pagamento de juros e amortecimentos de uma dívida que não é nossa! A dívida pública é paga anualmente para os banqueiros e rentistas, enquanto o Governo quer acabar com os investimentos em setores prioritários para o país. Se não fizemos e não sabemos quem fez essa dívida, não devemos pagá-la!
A OCUPAÇÃO tem tido uma média de 55 pessoas por noite em um revezamento dos ocupantes, pois a maioria é constituída de trabalhadores e trabalhadoras que não podem mudar completamente suas rotinas, porém têm-se doado de maneira exemplar justamente por acreditar que a união faz a força e que o momento político do país torna imperativo nos mobilizarmos. Durante o dia recebemos ainda mais pessoas envolvidas com as atividades abertas à comunidade externa, afinal a ocupação é alimentada de estudos, debates, mesas e atividades culturais de diversas vertentes. A programação se estende pelo dia todo, tendo o estudo e o debate sobre a PEC papel central, mas outras pautas, assim como a ARTE e CULTURA também estão sempre presentes, pois acreditamos que estas tenham papel essencial na transformação e sensibilização do ser humano.
A organização do movimento se dá de forma horizontal, pacífica, legítima e zela pela conservação do patrimônio público. Estamos divididos em comissões: comunicação/mídia, elaboração de atividades, segurança, estrutura, alimentação, arrecadação de doações, achados e perdidos, limpeza, atas e assessoria jurídica.
Contudo, mesmo com esta organização, o movimento tem sofrido todo tipo de represálias, difamações, hostilizações e tentativas de ataques a sua legitimidade. A palavra “invasão” tem sido utilizada erroneamente, afinal como podemos invadir um espaço que nos pertence? Apenas OCUPAMOS as dependências da NOSSA universidade! Vemos esta atitude como prejudicial a verdade e uma forma de promover a desinformação da população, o que fomenta opiniões contrárias a ocupação pautadas em informações superficiais e equivocadas.
Por isso, fazemos o convite à comunidade acadêmica: professores, técnicos e estudantes, venham construir conosco! Precisamos do apoio de todas e todos! Devemos nos unir contra os retrocessos na Educação! É importante elencarmos nossas pautas locais! Temos a função de articular o movimento dentro e fora da universidade, junto com os sindicatos, os grêmios, os DCE’s, os CA’s, os movimentos sociais e toda a sociedade!
Convocamos a comunidade externa à UEMS para defender não só a Educação Pública, gratuita, laica e de qualidade, mas também a saúde e previdência, já que os maiores prejudicados serão os trabalhadores e trabalhadoras, ou seja a maior parte da população! A nossa luta é a esperança das gerações que virão! Fazemos o chamado: TODOS CONTRA A PEC 55!
MOVIMENTO OCUPA UEMS CG
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