VÍDEO: Emoção marca reencontro de pai e filha 19 anos depois da separação

Eles moravam em bairros próximos, mas nunca haviam se encontrado

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Eles moravam em bairros próximos, mas nunca haviam se encontrado

Depois de 19 anos de separação, Antônio José da Silva, de 62 anos de idade, reencontrou a filha, Prisciane Araújo de Lima, de 19. A emoção tomou conta da 5ª Delegacia de Polícia com pai, mãe e amigos comemorando o acontecimento.

Há 19 anos Antônio José, que é instrutor de escolinha de futebol teve um relacionamento com Tereza Rodrigues Araújo de Souza, de 47 anos de idade,  nascendo Prisciane.

Quando Tereza estava grávida, Antônio fez uma viagem e quando retornou ela havia se mudado e nãodeixado endereço. Com a criança com nove meses de idade houve um rápido encontro, mas depois houve nova separação.

Antônio seguiu solteiro e sempre morando em Campo Grande, no Bairro Rancho Alegre, enquanto Tereza e a filha estavam no Jardim Itamaracá. Embora a distância entre os bairros não seja grande, eles nunca se encontraram.

Antônio chegou a ir na escola onde a filha supostamente estudava há aproximadamente cinco anos, mas não conseguiu informações.

Ciente do desejo do pai em rever a filha, a amiga Maria Pereira Cordeiro, de 56 anos de idade procurou a investigadora Maria Campos, da 5ª delegacia para pedir que ela intermediasse o encontro.

Momentos antes do grande momento, Antônio José não escondia a emoção e pouco conseguia falar. “Estou emocionado demais, estou vivendo um momento especial e minha amiga (Maria Pereira) é quem vai dar as informações”, disse.

Por seu turno, Prisciane, que é acadêmica de fisioterapia também estava emocionada. Ela afirmou que também buscou informações sobre o pai com conhecidos e pela internet, mas sem obter sucesso. “Agora vamos aproveitar o máximo possível”, limitou-se a dizer.

Enquanto isto, o padrasto de Prisciane, o pastor Jorge Rosa de Souza, de 51 anos, disse que também estava empenhado no reencontro. Ele está casado com a mãe dela há sete anos e desde o começo tinha este objetivo traçado. “Eu vivo uma situação parecida pois tenho uma filha que não vejo há uns 10 anos e sei como isso é doído para um pai. Desde o começo dava esperança para ela e agora o sonho foi realizado”.

A investigadora Maria Campos, que desde 1993 desempenha este trabalho, afirmou que este foi um caso sem problemas. “O pai queria ver a filha e a filha também tinha este desejo. Minha função foi promover o reencontro e para isto foram necessários aproximadamente 20 minutos”, afirmou.

Segundo ela, já foram promovidos mais de 1.400 reencontros apenas em Mato Grosso do Sul e mais uns 600 de pessoas de fora do Estado. “É um trabalho gratificante que faço com muito amor. Embora sejam muitos casos, cada um tem a sua particularidade e é especial para mim”, afirmou.

 

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