VÍDEO: Após flagra de tapa-buraco sob chuva, secretaria culpa novamente operários
Leitor gravou trabalhadores tapando buracos debaixo de chuva
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Leitor gravou trabalhadores tapando buracos debaixo de chuva
Outro vídeo trouxe à tona o que seria novo desperdício de dinheiro público em obras pelas ruas de Campo Grande. Desta vez, um leitor do Mídiamax flagrou operários realizando tapa-buraco debaixo de chuva e questionou a eficácia do serviço.
No entanto, mais uma vez, assim como ocorreu na última semana, a culpa caiu em cima dos funcionários da empreiteira, responsável pelo serviço. As imagens foram flagradas no início deste ano, dia 8 de janeiro, no Bairro Caranda Bosque 3.
“Está sendo aberto um inquérito para investigar esta atitude. É uma atitude pessoal, não é orientação da Seintrha ou da Prefeitura. O vídeo vai ser analisado por profissionais da secretaria”, explica a assessoria de imprensa da Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação). A assessoria complementa ainda que a ordem dada é para interromper o serviço das máquinas enquanto a chuva cai. Posteriormente, assim que a água escoar, o trabalho deve ser retomado.
Porém, desde a divulgação do primeiro vídeo, o do ‘tapa-buracos fantasmas’, a Prefeitura ainda não detalhou os custos do serviço, tampouco sobre as empresas contratadas para tal obra. Até o momento, o Executivo afirmou que a Selco Engenharia, responsável por tapar buracos inexistentes, teve os contratos suspensos, e prometeu melhorar a fiscalização.
Por conta do ocorrido, o MPE (Ministério Público Estadual) abriu inquérito para investigar o caso e deu cinco dias para a Prefeitura se explicar e responder sobre as ações de tapa-buracos.
Água, inimiga do asfalto
O vereador e engenheiro Edson Shimabukuro (PTB), que também é presidente do Sindicato dos Engenheiros, afirma que tapar buracos debaixo de chuva é um desperdício de material.
“Não pode ser feito. Até porque a água é um dos maiores inimigos do asfalto. Fazer na chuva, você corre o risco de perder todo o trabalho e o material”, analisa o parlamentar.
Ainda segundo ele, os dois tipos mais usuais de material para este procedimento são os concretos betuminosos a frio e a quente. Em ambos, é necessário que a superfície esteja sem água e que haja um tempo para secar a massa asfáltica usada para realizar o serviço.
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