Animal foi capturado e levado para o CRAS

No final da manhã deste sábado (25), o vendedor  Ênio Silva da Fonseca, 45 anos, foi surpreendido por um Tamanduá-mirim quando apanhava abacates no quintal de casa, na Vila Cidade Morena, região sul da Capital.

 “Fui pegar um abacate na árvore e vi o bicho. À princípio pensei que fosse um macaco, depois que vi que era o Tamanduá, daí liguei para o Corpo de Bombeiros que me orientou a ligar para a PMA (Polícia Militar Ambiental)”, contou Ênio.

Ao todo cinco homens do Corpo de Bombeiros e um agente da PMA foram mobilizados para capturar o animal. Os militares utilizaram uma rede e um cambão para imobilizar o Tamanduá, que estava bastante assustando.

O Capitão Fábio, do Corpo de Bombeiros, responsável pela guarnição que atendeu a ocorrência, afirmou que o animal, apesar de pequeno, já é um exemplar adulto da espécie. “Ele tem as garras muito grandes, e no intuito de se defender poderia acabar ferindo alguém”, afirmou.

Depois de capturado o animal foi levado para o CRAS (Centro de Recuperação de Animal Silvestre).

Tamanduá-mirim

O Tamanduá-mirim, também chamado de ‘jaleco’ pela coloração amarelo-pálido, tem olhos pequenos e focinho comprido, com peso que varia entre 3,8kg a 7kg, com o corpo medindo entre 47 e 77cm, e uma cauda que pode chegar a 68 cm, peluda na base e sem pelos na ponta. À exemplo do tamanduá bandeira, possui língua comprida com muco viscoso e pegajoso, que auxilia na captura de alimentos, principalmente cupins, formigas e abelhas.

As patas anteriores são bem desenvolvidas, com quatro dedos com garras enormes, servindo como defesa e para escavar formigueiros, cupinzeiros e colméias. Caminham apoiando na parte de fora das patas, deixando rastro em forma de lua. Tem visão e audição ruins, usando olfato para encontrar alimentos.