Sindicato dos servidores quer que Bernal dê garantia de manter conquistas

Solicitação foi protocolada hoje

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Solicitação foi protocolada hoje

O presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores e Funcionários Municipais de Campo Grande), Marcos Tabosa, protocolou pedido de audiência com o prefeito da Capital, Alcides Bernal (PP), para garantir que os direitos conquistados durante a gestão de Gilmar Olarte (PP) permaneçam. Ele aguardará respaldo do chefe do Executivo até segunda-feira às 12 horas quando os sindicalizados devem se reunir.

Entre os benefícios estão a plataforma de cursos oferecida aos agentes comunitários de saúde, bem como o 14° salários da categoria e o pagamento do piso nacional. Além disso, a pretensão é manter as 30 horas de trabalho dos administrativos da educação, o projeto pró-funcionário (em parceria com o Ministério da Educação) e o bolsa alimentação que, de acordo com Tabosa, beneficia mais de 6.500 servidores.

“Vamos aguardar a resposta do prefeito até segunda-feira, se não houver vamos decidir o que fazer em assembleia”, explicou. A mesma estratégia será utilizada caso os salários sejam pagos com atraso ou escalonamento, como vinha sendo na administração de Olarte.

O intuito é esperar até o 5° dia útil (8 de setembro por conta do feriadão) para ver se haverá atraso ou não. “Pelo que ele tem dito nas entrevistas que eu vi acho que não vai atrasar. Mas se isso acontecer vamos fazer nova assembleia e tomar as devidas providências. O sindicato não vai ficar parado”, garantiu.

Bernal já adiantou que se reunirá com médicos e professores para dar solução ao impasse das classes que se estende por meses. Os educadores da Reme (Rede Municipal de Ensino) cruzaram os braços por mais de três meses e voltaram às salas de aula somente hoje. Eles exigem cumprimento do piso salarial nacional e a questão se judicializou.

Os médicos também aderiram ao movimento grevista como haviam feito há alguns meses. Sendo assim, o prefeito vê as duas categorias como prioritárias. O Sisem, por sua vez, vai lutar para que a negociação salarial se estenda às outras classes. “Vamos acompanhar atentamente”, concluiu o dirigente.

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