Servidores técnicos da UFMS anunciam greve para dia 2 e marcam reunião

A decisão em Mato Grosso do Sul foi por maioria absoluta

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A decisão em Mato Grosso do Sul foi por maioria absoluta

Nesta terça-feira (2) a partir das 8h30 os técnicos administrativos da UFMS realizam a primeira assembleia de greve na concha acústica da Cidade Universitária, em Campo Grande. Seguindo movimento nacional da categoria, eles decidiram pela decretação da greve no dia 28 de maio. A decisão em Mato Grosso do Sul foi por maioria absoluta, com nenhum voto contrário e apenas seis abstenções.

Antes da votação para a deflagração da greve, a coordenação do SISTA/MS (Sindicatos dos Técnicos Administrativos da UFMS) repassou informes sobre o processo de negociação com o governo, que não sinalizou nenhum tipo de reajuste nos encontros mantidos com a direção da Fasubra, que a Federação Nacional de Sindicatos dos Técnicos das Universidades Públicas Brasileiras.

A categoria destaca que diante da falta de propostas por parte do governo federal (ministério da Educação e do Planejamento) não restou outra que não seja o movimento de paralisação. O indicativo de greve para o dia 28 de maio já havia sido aprovado no dia 8 de maio, durante o congresso nacional da categoria (Confasubra), realizado em Poços de Caldas.

No dia 22 de maio ocorreu mais um encontro entre a Fasubra e o governo e, novamente, nenhuma proposta concreta foi apresentada para os trabalhadores. Nos dias 22 e 23 de maio foi realizada a Plenária Nacional da Fasubra em Brasilia que referendou a decisão tomada no Confasubra pela decretação da greve.

Na tarde desta segunda-feira (1) o Comando Local de Greve (CLG) manteve audiência com a reitora da UFMS, Célia Maria de Oliveira, para apresentar a pauta de reivindicações da categoria. Ao mesmo tempo, os trabalhadores solicitaram à reitora apoio ao movimento e pedir que não haja pressão das chefias dos setores sobre os trabalhadores.”Sou colega de vocês e estou reitora desta instituição. Sigo as orientações da Andifes (Associação dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino) e não vou cortar ponto e nem punir ninguém”, afirmou Célia Maria, acrescentando que só agirá ao contrário caso a greve seja judicializada e decretada ilegal.

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