No interior, estão paralisados também os servidores de Fátima do Sul e Coxim

Os servidores do poder judiciário federal e Ministério Público da União, em Mato Grosso do Sul, vão continuar em greve até 1º de julho, um dia depois da data prevista para votação do PLC 28/2015, de autoria do STF (Supremo Tribunal Federal), que reajusta os salários das categorias.

“Se tudo correr bem, ou seja, se o projeto for aprovado, vamos nos reunir para avaliar a continuidade da greve, até a presidenta Dilma Rousseff sancionar o projeto”, afirma Antônio César Medina, coordenador geral do Sindjufe/MS (Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal e Ministério Público da União em Mato Grosso do Sul).

Em Campo Grande, são dois pontos de manifestações dos grevistas. O primeiro é em frente ao prédio da Justiça Federal, no Parque dos Poderes e o outro é em frente ao Fóurm Trabalhista Ramez Tebet, na Rua João Pedro de Souza, entre as ruas 14 de Julho e 13 de Maio.

No interior, estão paralisados também os servidores de Fátima do Sul e Coxim. Outros municípios deverão aderir ao movimento ainda esta semana, informa Medina.

O Tribunal Regional do Trabalho, da 24ª Região – Mato Grosso do Sul, divulgou um comunicado em que reconhece a legitimidade de seus servidores recorrerem à greve para alcançar seus objetivos.

Os coordenadores do Sindjufe/MS, Eliezer Inácio de Oliveira, Antônio César Amaral Medina, Gabriel Vargas Goulart, José Ailton Pinto de Mesquita e Maria Terezinha Triandópolis estão à frente do movimento de greve em Mato Grosso do Sul.

O sindicato espera somar forças com outros Estados e alcançar o objetivo tão almejado por servidores, há décadas. “Não tem como continuarmos sem reajuste salarial”, afirma José Ailton.