Servidores afastados na operação da PF eram chefes no governo de André, diz Reinaldo

Os nomes não foram divulgados pelos órgãos oficiais

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Os nomes não foram divulgados pelos órgãos oficiais

Os quatro funcionários públicos afastados pela Operação Lama Asfáltica, deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (9), ocupavam cargo de chefia na Agesul, dentro da Secretaria de Infraestrutura do Estado, no governo Puccinelli. A afirmação é do atual governador do Estado, Reinaldo Azambuja.

O governador fez a declaração durante agenda pública em Dourados, destacando que os funcionários só continuam nos cargos por serem concursados. “São funcionários que no passado ocupavam cargo de chefia, de confiança, e que estão hoje dentro por serem concursados, mas vão ser afastados para dar tranquilidade na apuração”, reforça.

O nome dos envolvidos foi preservado, tanto pelo governo do Estado, como pela Polícia Federal e Justiça Federal, que destacaram o sigilo da operação.

Reinaldo também destacou que as investigações que culminaram na ação de hoje, já vêm desde 2010 e que no início deste ano, assim que assumiu o mandato, o governo do Estado recebeu denúncias anônimas sobre funcionários públicos que estavam recebendo dinheiro de empreiteiras. “Nós já tínhamos enviado ao MPF as denúncias de pessoas que trabalhavam dentro da Secretaria de Infraestrutura no governo anterior, motivo de uma denúncia anônima que nós recebemos, e que eram pagas por empreiteiras, e parece que isso também motivou essa ação para que pudessem apurar esse fato”.

Reinaldo também afirmou que o governo do Estado está colaborando com a Justiça, assim como fazendo investigações internas para apurar as irregularidades, destacando que caso seja comprovado o desvio de verba pública, os responsáveis terão, não só que responder pelos seus atos, mas como também ressarcir os cofres públicos. “é importante que se apure, porque estamos lidando com dinheiro público, então essas pessoas que no governo anterior, muitas vezes puderam desviar recursos públicos, então tem de ser investigadas”, conclui Azambuja.

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