Sem vermifugação, filhote morre quatro dias depois de ser adotado no CCZ
Dono diz que não foi orientado sobre a saúde do cãozinho
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Dono diz que não foi orientado sobre a saúde do cãozinho
Um filhote de cachorro adotado, com 45 dias, no CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) morreu na madrugada desta quarta-feira (23), quatro dias depois de ter recebido um novo lar. Conforme os relatos, o animal não havia recebido a vermifugação, no entanto, a informação não teria sido repassada ao responsável pela adoção.
O acadêmico de medicina veterinária, Edvaldo dos Santos Sales, responsável pelo cãozinho, diz que o filhote começou a passar mal logo depois de ser levado para casa. “No CCZ não tinha ração para filhote e ele não conseguia se alimentar. Quando adotei meu cachorro ele estava muito debilitado”, afirma.
De acordo com Sales, o cãozinho começou a passar mal e foi levado ao veterinário, no entanto, o problema não havia sido diagnosticado e nessa terça-feira (22), teve de voltar à clínica veterinária. “Ele estava com vômito e também diarreia. Vi os vermes, levei novamente ao veterinário e fui informado de que ele não tinha sido vermifugado. O CCZ deveria ao menos ter me orientado. Ele já tinha 45 dias quando o adotei e não deram a primeira dose do vermifugo”, frisa.
A médica veterinária, Silvia Sóler, consultada pela equipe de reportagem do Jornal Midiamax, para falar a respeito da importância da vermifugação, explica que os filhotes devem ser vermifugados a partir de 21 dias de vida e que não existe um tempo máximo para fazer a medicação, no entanto, admite que o animal pode correr riscos.
“Os filhotes podem ser vermifugados a partir de 21 dias. Não existe um tempo máximo, mas quanto mais demora para vermifugar, mais vai demorar para vacinar também porque não se pode vacinar antes de vermifugar, isso pode levar a morte. Além disso, a falta de vermifugação oferece riscos. Se o animal tiver uma verminoses forte pode morrer”, frisa.
A equipe de reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura para saber sobre o posicionamento do CCZ a respeito do caso, mas não teve as perguntas respondidas e foi orientada apenas de que o responsável pela adoção deveria entrar em contato com o Centro de Controle de Zoonoses.
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