Sem receber Bolsa Alimentação, funcionários afirmam que passam por dificuldades
Gasto com o benefício é de R$ 950 mil por mês pela Prefeitura
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Gasto com o benefício é de R$ 950 mil por mês pela Prefeitura
Com o Bolsa Alimentação atrasado há 15 dias, os funcionários da Prefeitura que recebem o benefício alegam que já começam a passar por dificuldades, já que o dinheiro seria um complemento da renda. Segundo informações de uma funcionária, que não quis se identificar, a empresa Brasil Card que administra o benefício dos servidores teria informado que o dinheiro não teria sido depositado ainda pela Prefeitura.
“Quando liguei ontem (terça) para saber do vale me informaram que não teria previsão, já que a Prefeitura não teria feito o depósito”, explica a funcionária que ainda fala que a Prefeitura teria informado aos servidores por meio da rede social, que até o dia 15 o benefício estaria disponível, o que não ocorreu conforme a funcionária relata.
“Estamos sem previsão, sem posição nenhuma. Só tenho o básico, e com este dinheiro comprava alimentos como leite, bolachas para meus filhos e fazia a feira, e agora quando me pedem alguma coisa só posso dizer que não tenho, não sei o que fazer”, diz.
Marcos Tabosa, presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores e Funcionários Municipais de Campo Grande), fala que o problema foi levado para o secretário de finanças do município, Disney de Souza Fernandes, na tarde desta terça-feira (15). “Deixamos claro para o secretário que o bolsa alimentação é referente a negociação salarial, e que faz parte dos salários dos servidores”, explica Tabosa.
São 6 mil servidores beneficiados pelo Bolsa Alimentação. O gasto da Prefeitura com o benefício por mês é de R$ 950 mil. “O secretário comprometeu-se a levar o problema para o prefeito, Alcides Bernal (PP), e vamos esperar até esta sexta-feira (18)”, fala. Tabosa ainda ressalta que caso não seja feito o depósito até sexta, os servidores devem reunir-se em assembleia na próxima semana para decidir o que será feito.
Em contato com a Prefeitura, através de telefone e e-mail, até o fechamento da matéria não obtivemos resposta.
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