Sem coleta, locais afastados da área central se tornam lixões a céu aberto

Greve durou 10 dias e coleta ainda não foi normalizada

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Greve durou 10 dias e coleta ainda não foi normalizada

Com a greve dos funcionários da Solurb, empresa responsável pela coleta e tratamento de lixo em Campo Grande, que teve início no dia 8 de setembro e só acabou no dia 18, vários terrenos, em regiões mais afastadas da cidade, viraram depósito de lixo. Na região leste, entre os bairros Rita Vieira e Jardim Itamaracá, foram encontrados três pontos de lixo a céu aberto num raio de 5 quilômetros, sendo dois deles nas mediações do córrego Balsámo.

No final da Avenida Rita Vieira, no trecho onde a via está sendo duplicada, uma área de reserva ambiental está tomada pelo lixo. De acordo com um morador, que preferiu não se identificar, quando escurece vários carros vão até o local para jogar o lixo doméstico, que estava entulhado em casa, por conta da greve, visto que a coleta foi retomada, mas até o momento se restringiu a área central e a poucos bairros.

Na mesma região, na Rua Eliza Bocaiuva da Costa, onde o trecho em obras deve ligar os bairros Rita Viera e Jardim Itamaracá, dois pontos, na encosta do córrego Bálsamo, foram feitos de lixão, além de um dos lados da via, onde os carros e o lixo dividem espaço.

O mesmo acontece no bairro Jardim Botânico, onde o córrego, já assoreado, está sendo contaminado com os insumos do lixo jogado a suas margens.

Na MS-080, perto do Detran/MS (Departamento de Trânsito de Mato Grosso do Sul), região oeste da cidade, um leitor denunciou que as margens da rodovia estão tomadas pelo lixo. As imagens, mandadas via WhatsApp mostram a quantidade de lixo acumulada, que já transformam o cenário.

Vale lembrar que desde o dia 18 de setembro, o governador do estado, Reinaldo Azambuja, sancionou a Lei nº 4.719, que determina multa de até R$ 16,3 mil para quem for flagrado jogando lixo em vias públicas.

Conteúdos relacionados