Santa Casa pode fechar pediatria caso contratualização do serviço não avance

Santa Casa está sem contrato com Prefeitura desde junho

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Santa Casa está sem contrato com Prefeitura desde junho

A Santa Casa pode  fechar dois serviços de atendimento pediátrico, caso a contratualização dos serviço, que envolve a ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande), o governo de Mato Grosso do Sul e a Prefeitura de Campo Grande não seja definida.

O hospital informou ao Jornal Midiamax que, por enquanto, os serviços oferecidos de atendimento materno-infantil e UTI Neonatal continuam funcionando normalmente, mas ainda dependem da negociação, para um possível corte nas especialidades citadas. Informações internas garantem que o setor de pediatria custa em torno de R$ 500 mil.

O hospital explicou que os áreas podem ser desativados no caso da proposta apresentada pela Santa Casa, referente à contratualização de prestação de serviço via gestor municipal, não for efetivada, devido à incompreensão do custo do atendimento dos usuários, por parte de um hospital privado e filantrópico. 

A Santa Casa informou que propôs R$ 4 milhões para a Prefeitura, pois este é o custo para cumprir as metas quantitativas e qualitativas já prestada ao SUS (Sistema Único de Saúde). O hospital disse ainda que o impasse continua e nenhuma reunião está prevista por enquanto.

Atualmente, a UTI Neonatal da Santa Casa possui oito leitos, sendo estes, com a média de ocupação de 100%, já a Unidade Intermediária, possui 11 leitos, com a taxa média de ocupação de 100%.

O secretário municipal de saúde Jamal Salém, afirmou que está tranquilo quanto à negociação, pois a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) está fazendo a parte dela para assinar o contrato e que não tomou conhecimento desta possibilidade de fechamento.

Nas últimas negociações chegou a ser formulada uma proposta de renovar por cinco anos o contrato mensal de R$ 3,5 milhões com possibilidade de chegar a R$ 4 milhões. O aumento poderia ocorrer caso o hospital aceitasse abrir 10 novos leitos de UTI e ampliar a capacidade estrutural de tratamento intensivo, que atualmente é de 108 leitos.

 

Conteúdos relacionados