Santa Casa espera que contrato chegue a R$ 4 milhões
Sem contrato a Santa Casa de Misericórdia de Campo Grande e a Prefeitura reúnem-se nesta quarta-feira (8) à tarde para discutir a contratualização e garantir que os pagamentos de julho não sejam prejudicados.
“Esperamos nesta reunião resolver o impasse do contrato não só na questão da distribuição dos recursos, mas também sobre o valor do repasse”, explica Wilson Teslenco, presidente da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande).
De acordo com Teslenco por quatro anos o repasse foi de R$ 4 milhões, e agora a Prefeitura quer diminuir para R$ 3,5 milhões. “O número precisa chegar minimamente aos R$ 4 milhões. Estamos tentando resolver, mas a Prefeitura continua alegando dificuldade financeira”, afirma.
O presidente da ABCG ainda ressalta que o hospital está sem contrato o que pode prejudicar os próximos pagamentos que precisam ser feitos. “Precisa ser discutido e estabelecido os critérios para este reajuste periódico”, fala Teslenco.
Proposta
A proposta feita pela Prefeitura de Campo Grande prevê repasse de R$ 3,5 milhões, sendo R$ 2,5 milhões para correção da inflação e R$ 1 milhão para a compra de novos serviços, além da contratualização de cinco anos, e caso o hospital aceita ampliar para 118, a quantidade de leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) haveria um repasse de mais R$ 500 mil.